24 de jan 2025
Teorias da conspiração sobre a morte de Kennedy persistem após seis décadas
Em 22 de novembro de 1963, John F. Kennedy foi assassinado em Dallas, Texas. A Comissão Warren concluiu que Lee Harvey Oswald agiu sozinho no crime. Teorias da conspiração incluem envolvimento da CIA, máfia e Cuba no assassinato. Donald Trump desclassificou documentos sobre o caso, reacendendo o interesse público. O assassinato de Kennedy continua a influenciar debates sobre segurança nacional e política.
John F. Kennedy desfila em carro aberto em Dallas no dia 22 de novembro de 1963, pouco antes de ser morto; Jackie Kennedy está a seu lado, e, na frente, está John Connally, governador do Texas, e sua mulher, Nelly. (Foto: AP Photo/picture alliance)
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Às 12h30 do dia 22 de novembro de 1963, o presidente dos EUA, John F. Kennedy, foi assassinado em Dallas, Texas, enquanto desfilava em uma limousine ao lado da primeira-dama, Jackie, e do governador do Texas, John Connally. Durante o ataque, Kennedy foi atingido por dois tiros, um deles fatal. O motorista acelerou em direção ao hospital Parkland Memorial, mas os médicos confirmaram a morte do presidente. O crime gerou uma série de teorias da conspiração, apesar da investigação oficial atribuir a responsabilidade a Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval que agiu sozinho.
Seis dias após o assassinato, o presidente Lyndon B. Johnson criou a Comissão Warren para investigar o caso, pressionado pela opinião pública após a morte de Oswald. A comissão concluiu que Oswald foi o único responsável pelos disparos, e que ele foi morto por Jack Ruby, que também agiu sozinho. Um dos pontos controversos da investigação é a chamada "teoria da bala única", que sugere que um único projétil feriu tanto Kennedy quanto Connally, algo que críticos consideram implausível.
Desde a publicação do relatório da Comissão Warren, surgiram dúvidas sobre suas conclusões, com analistas apontando falhas e omissões, como a falta de depoimento do médico pessoal de Kennedy. Além disso, o movimento da cabeça do presidente após o tiro final gerou debates sobre a trajetória do projétil, levando a teorias que questionam a versão oficial. O Filme de Zapruder, uma filmagem amadora do evento, se tornou um dos principais registros utilizados tanto por defensores da versão oficial quanto por conspiracionistas.
Teóricos da conspiração apontam diversos possíveis responsáveis pelo assassinato, incluindo Cuba, a CIA, a máfia e até o próprio vice-presidente Lyndon B. Johnson. O clima tenso da Guerra Fria e as ligações de Oswald com o regime cubano alimentam essas especulações. Além disso, a máfia teria motivos para retaliar os Kennedy devido à cruzada contra o crime organizado liderada por Robert Kennedy. Outras teorias sugerem que o Mossad, o serviço secreto israelense, poderia estar envolvido, motivado pela oposição de Kennedy ao programa nuclear de Israel. A complexidade do caso e a variedade de teorias continuam a fascinar e dividir a opinião pública.
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