Política

Venezuela fecha fronteira em Roraima durante exercício militar e provoca tensão com o Brasil

A Venezuela realizou o exercício militar "Escudo Bolivariano" com 150 mil soldados. Durante o exercício, viaturas venezuelanas adentraram brevemente o Brasil. O governo Lula solicitou explicações a Nicolás Maduro sobre o incidente. Itamaraty classificou o episódio como "incidente" e não como "invasão". O fechamento da fronteira foi visto como medida de segurança em meio à violência na Colômbia.

Integrantes da Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela participando dos exercícios militares Escudo Bolivariano 2025, em Caracas (Foto: Xinhua/Vicepresidencia Sectorial de Defensa y Soberanía de Venezuela)

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Nesta semana, a Venezuela conduziu um exercício militar denominado "Escudo Bolivariano", resultando no fechamento temporário da fronteira com o Brasil, na região de Roraima. A passagem foi reaberta na quinta-feira, após a realização do exercício convocado pelo presidente Nicolás Maduro, que envolveu cerca de 150 mil militares e policiais. Maduro afirmou que a manobra tinha como objetivo garantir o respeito à Venezuela frente a grupos violentos, especialmente guerrilheiros colombianos.

Os exercícios coincidem com um aumento da violência na Colômbia, onde confrontos entre guerrilheiros resultaram em 100 mortos e 32 mil deslocados. Maduro justificou a necessidade de reforçar a segurança na fronteira, especialmente após o fechamento anterior com a Colômbia, que ocorreu em janeiro, sob a alegação de uma "conspiração internacional". Tanto Brasil quanto Colômbia não reconheceram a vitória de Maduro nas eleições, que foram consideradas fraudulentas por membros da OEA.

O exercício militar gerou preocupação no Brasil, levando o governo de Luiz Inácio Lula da Silva a solicitar explicações formais a Maduro. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, contatou o chanceler venezuelano após a movimentação de armamento alarmar moradores de Pacaraima. Durante o exercício, viaturas venezuelanas adentraram brevemente o território brasileiro, o que foi registrado em vídeo por residentes locais.

O Itamaraty classificou o episódio como um "incidente" e não como uma "invasão", ressaltando que a entrada dos veículos foi de apenas alguns metros. O governo brasileiro monitorou a situação, deslocando blindados para a fronteira, mas não considerou o ato como uma ameaça significativa. A diplomacia brasileira enfatizou a importância de cobrar explicações para evitar precedentes indesejados com a Venezuela e outros países vizinhos.

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