25 de jan 2025
Ataque ucraniano em Kherson resulta na morte de três pessoas durante intensificação do conflito
Três mortes foram registradas em ataque ucraniano em Kherson, segundo Moscou. Zelensky pressiona aliados ocidentais para garantir participação da Ucrânia nas negociações. Putin se mostrou aberto ao diálogo com os EUA sobre a situação ucraniana. Ambos os lados se acusam de usar armamentos proibidos, como bombas de fragmentação. Retorno de Trump à Casa Branca pode influenciar o andamento das negociações de paz.
Volodymyr Zelensky discursa em Kiev após encontro com o líder da Moldávia (Foto: Tetiana Dzhafarova/AFP)
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Três pessoas faleceram em um ataque atribuído à Ucrânia na cidade de Oleshki, próxima ao rio Dnieper, em território ocupado pela Rússia, segundo autoridades de Moscou. O ataque, que ocorreu neste sábado, foi denunciado por Vladimir Saldo, representante da ocupação russa, que acusou os ucranianos de usarem munições de fragmentação e sistemas de desminagem remotos. Este tipo de armamento é considerado proibido por convenções internacionais devido ao risco de causar vítimas civis.
Em resposta, o governo ucraniano acusou as forças russas de realizarem ataques aéreos em Kherson, resultando em ferimentos em quatro pessoas. A escalada das hostilidades entre os dois lados tem sido notável nos últimos meses, especialmente com a expectativa do retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, o que pode influenciar as negociações de paz. A dinâmica atual sugere que a quantidade de território controlado por cada lado pode impactar suas posições nas futuras conversas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um apelo a seus aliados ocidentais para que incluíssem Kiev nas discussões de paz, enfatizando que qualquer negociação sem a participação da Ucrânia não traria resultados efetivos. Durante uma reunião com a líder moldava Maia Sandu, Zelensky afirmou que é "impossível excluir a Ucrânia de qualquer plataforma de negociação", ressaltando a necessidade de um formato claro para alcançar uma paz justa.
Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, expressou disposição para dialogar com os Estados Unidos sobre a situação na Ucrânia, elogiando a abordagem de Trump. Embora o Kremlin não tenha definido datas para as discussões, indicou que aguarda "sinais" de Washington. Trump, por sua vez, manifestou interesse em se encontrar com Putin "imediatamente", aumentando as expectativas sobre possíveis avanços nas negociações.
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