British Museum fecha parcialmente após ex-funcionário invadir e desligar sistemas de TI

O British Museum, a principal atração turística do Reino Unido, foi parcialmente fechado ao público no último sábado após um ex-funcionário invadir o local e desligar os sistemas de computador, conforme informou a administração do museu. Localizado em Londres, o museu recebe quase 6 milhões de visitantes anualmente e suspendeu suas exposições temporárias e parte de sua coleção permanente após o incidente, que ocorreu na quinta-feira. A administração declarou que um contratado de TI, demitido na semana anterior, invadiu o museu e causou danos aos sistemas de segurança e TI.

A Metropolitan Police foi acionada na quinta-feira à noite e prendeu um homem na casa dos 50 anos sob suspeita de furto e dano criminal. Ele foi liberado sob fiança enquanto as investigações prosseguem. O museu, que possui 266 anos, enfrenta desafios recentes, incluindo a busca por mais de 1.800 objetos que se acredita terem sido roubados por um ex-curador, que está sendo processado. O ex-curador, Peter Higgs, nega as acusações.

A situação do British Museum se agrava com a pressão crescente para devolver artefatos adquiridos durante o período do Império Britânico, como os Mármores de Elgin, esculturas de 2.500 anos que foram removidas de Atenas no início do século XIX. Embora o museu seja legalmente impedido de devolver as esculturas, seus líderes têm conversado com autoridades gregas sobre a possibilidade de um empréstimo de longo prazo.

O diretor do museu, Hartwig Fischer, renunciou em agosto de 2023, reconhecendo que a administração não atendeu a alertas sobre o roubo de artefatos valiosos. O museu, repleto de tesouros de diversas partes do mundo, continua a trabalhar para retomar suas operações normais, mas as exposições temporárias permanecerão fechadas durante o fim de semana, com reembolsos oferecidos aos portadores de ingressos.