25 de jan 2025
Homem se incendeia em frente à sinagoga em Túnis e é morto pela polícia
Um homem se incendiou em frente à Grande Sinagoga de Túnis, falecendo no ato. O incidente feriu um policial e um transeunte durante as orações de sábado. O homem apresentava distúrbios psiquiátricos, mas sua identidade não foi revelada. A Tunísia tem um histórico de ataques a locais judaicos, com 1.500 judeus atualmente. O ato remete à autoimolação de 2010, que desencadeou a Primavera Árabe.
"Vista externa da Grande Sinagoga de Tunis, Tunísia, terça-feira, 15 de maio de 2018. (Foto: Hassene Dridi/AP)"
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Um homem se incendiou em frente à Grande Sinagoga na capital da Tunísia, resultando em sua morte e em ferimentos em um policial e um transeunte. O incidente ocorreu após o pôr do sol na sexta-feira, durante as orações do Sabbath. Segundo o Ministério do Interior, o homem avançou em direção a um agente da lei enquanto estava em chamas, levando um segundo policial a disparar para proteger seu colega. Ambos foram hospitalizados com queimaduras.
A identidade do homem e a motivação para o ato não foram divulgadas, mas o ministério mencionou que ele apresentava distúrbios psiquiátricos não especificados. A Tunísia, que já teve uma significativa população judaica, atualmente conta com cerca de 1.500 pessoas dessa comunidade. Nos últimos anos, locais judaicos no país foram alvo de ataques, incluindo um ataque em 2023 que resultou na morte de cinco pessoas na sinagoga de El-Ghriba, após uma peregrinação.
Além disso, em 2023, manifestantes pró-Palestina vandalizaram uma sinagoga histórica em El Hamma, e um jardim foi incendiado em Sfax. A história recente da Tunísia também é marcada pela autoimolação de Mohamed Bouazizi em 2010, um ato que gerou protestos em massa contra a corrupção e a repressão, culminando na Primavera Árabe e na queda do regime autocrático do país.
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