Política

Chavismo exibe poder militar em meio a tensões políticas e acusações de fraude eleitoral

O regime de Nicolás Maduro intensifica exercícios militares após eleições polêmicas. A relação com o general Vladimir Padrino López é crucial para a estabilidade do governo. Venezuela ocupa o 50º lugar no ranking Global Fire Power de 2025, entre 160 países. Críticas sobre a eficácia das Forças Armadas Venezuelanas surgem devido a problemas internos. O governo teme uma invasão externa, especialmente após acusações de fraude eleitoral.

"Soldados venezuelanos marcham no desfile militar do Dia da Independência em Caracas, Venezuela, em 5 de julho de 2024. (Foto: Getty Images)"

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O regime de Nicolás Maduro tem intensificado exercícios militares na Venezuela, buscando demonstrar força tanto para inimigos internos quanto externos. Essa estratégia ganhou destaque após as eleições presidenciais de 28 de julho, onde Maduro foi declarado vencedor, apesar das alegações de fraude. A crescente insatisfação popular com a falta de opções políticas tem gerado especulações sobre possíveis saídas para o governo, enquanto os líderes cívico-militares se mostram preparados para um cenário pós-eleitoral.

Historicamente, os governos de Hugo Chávez e Maduro priorizaram a doutrinação da Força Armada como um pilar da revolução bolivariana. O investimento militar se manteve constante, mesmo diante de críticas da oposição. A expansão das forças armadas, incluindo o aumento da Guarda Nacional e a criação da Milícia Nacional Bolivariana, reflete uma estratégia de defesa interna em um contexto de potencial conflito armado.

No ranking Global Fire Power de 2025, a Venezuela ocupa a 50ª posição em poderio militar entre 160 países, sendo a sétima na América Latina. Apesar de algumas dúvidas sobre a eficácia operacional das Forças Armadas, devido a problemas socioeconômicos e desmotivação, o governo de Maduro mantém um forte vínculo com o general Vladimir Padrino López, que é fundamental para a estabilidade do regime.

A Força Armada Nacional Bolivariana conta com 150 mil combatentes e 430 mil reservistas, destacando-se pela sua aviação, que inclui caças russos e unidades de fabricação americana. A defesa nacional é equipada com um sistema de mísseis antiaéreos e uma variedade de veículos de combate. A implementação da Lei Orgânica de 2009 trouxe mudanças significativas, criando Regiões Estratégicas de Defesa Integral e Zonas Operativas de Defesa Integral, enquanto o governo se prepara para possíveis ameaças externas, especialmente com a nova administração dos EUA.

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