Política

Maduro anuncia exercícios militares para proteger fronteiras e cidades em janeiro

Nicolás Maduro anunciou exercícios militares, Escudo Bolivariano 2025, para 22 e 23 de janeiro. O objetivo é reafirmar controle militar e governamental diante de protestos populares. A data coincide com a chegada de Donald Trump ao governo dos EUA, aumentando tensões. A líder opositora, Maria Corina Machado, pede boicote às eleições regionais de 2025. O Ministério da Defesa afirma que o exercício visa garantir segurança e serviços básicos.

"Nicolás Maduro anunciou a celebração dos Exercícios Escudo Bolivariano 2025, em Caracas, Venezuela, no dia 19 de janeiro de 2025. (Foto: Palácio de Miraflores)"

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Nicolás Maduro, autoproclamado presidente da Venezuela, anunciou a realização de exercícios militares e policiais nos dias 22 e 23 de janeiro, sob a denominação de Escudo Bolivariano 2025. Esta ação, que ocorre em um contexto de crescente descontentamento popular e questionamentos sobre sua legitimidade, visa demonstrar o controle do governo sobre a situação militar e a governabilidade do país. O anúncio coincide com a chegada de Donald Trump ao governo dos Estados Unidos, o que intensifica rumores sobre uma possível mudança na postura de Washington em relação ao regime venezuelano.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Maduro enfatizou a importância de defender a paz e a soberania nacional, convocando a população a se unir em torno da atividade militar. Ele destacou que o exercício será o primeiro do ano e ocorrerá em uma data significativa, que marca a queda da última ditadura militar em 1958, um evento que é frequentemente lembrado por setores da oposição como um símbolo de luta por liberdade e democracia.

A data de 23 de janeiro é emblemática para os venezuelanos, sendo utilizada pela oposição para mobilizar protestos em defesa de liberdades públicas e respeito à Constituição. O chavismo, por sua vez, também celebra a queda da ditadura de Marcos Pérez Jiménez, embora tenha uma interpretação distinta sobre o legado democrático do período que se seguiu.

Em resposta ao cenário político, a líder oposicionista María Corina Machado convocou a população a boicotar as eleições regionais de 2025, argumentando que o resultado das eleições de julho, que elegeu Edmundo González Urrutia, deve ser respeitado. Ela instou os militares e policiais a se desvincularem do governo de Maduro e a defenderem a vontade popular, afirmando que os cidadãos têm o direito de mobilizar forças para garantir a vitória popular. O Ministério da Defesa, por sua vez, declarou que os exercícios visam assegurar a segurança de instalações estratégicas e o funcionamento dos serviços básicos no país.

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