Política

EUA e Colômbia selam acordo de repatriação e Trump suspende sanções econômicas

Os EUA suspenderam sanções à Colômbia após acordo sobre deportações de imigrantes. O presidente colombiano, Gustavo Petro, aceitou termos de Donald Trump, incluindo repatriação. A Colômbia se comprometeu a receber deportados sem limitações ou atrasos. A China manifestou apoio à repatriação de cidadãos chineses entre os deportados. A disputa destaca a influência dos EUA na América Latina e possíveis repercussões globais.

Gustavo Petro, presidente da Colômbia (Foto: Jair F. Coll/Bloomberg)

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Os Estados Unidos suspenderam a imposição de sanções e tarifas à Colômbia após o país sul-americano concordar em aceitar migrantes deportados dos EUA. A informação foi divulgada pela secretária de imprensa da Casa Branca em um comunicado no domingo, 26. O presidente colombiano, Gustavo Petro, aceitou os termos propostos por Donald Trump, incluindo a repatriação de todos os colombianos ilegais nos EUA e a aceitação irrestrita de estrangeiros que retornarem, mesmo em aeronaves militares.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, manifestou a oposição do país a qualquer forma de migração ilegal, afirmando que receberá repatriados confirmados como cidadãos chineses. O comentário surgiu após Trump ameaçar tarifas contra a Colômbia por recusar receber aviões com imigrantes ilegais. A China busca aumentar sua influência na região, especialmente em meio à tensão entre os EUA e a Colômbia.

Após a suspensão das tarifas, o governo colombiano se prepara para receber os deportados, garantindo condições dignas aos cidadãos que retornam. O chanceler de Petro afirmou que os canais diplomáticos serão mantidos para assegurar os direitos e a dignidade dos colombianos. A Casa Branca ressaltou que as tarifas e sanções serão mantidas em reserva, a menos que a Colômbia não cumpra o acordo.

A disputa com a Colômbia destaca a abordagem agressiva de Trump em sua política externa, utilizando tarifas como ferramenta de pressão. O acordo representa uma concessão ao poder dos EUA e pode encorajar outros países a cooperar em questões de imigração. A situação também levanta preocupações sobre a possibilidade de uma guerra comercial, que poderia impactar negativamente a economia colombiana e a relação comercial com os EUA, que totalizou R$ 53,5 bilhões em 2022.

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