Política

Trump recua de tarifas à Colômbia após acordo sobre deportados e gera incerteza nos mercados

Donald Trump ameaçou tarifas à Colômbia por recusa em aceitar deportados. Acordo foi alcançado, permitindo deportações em aviões militares dos EUA. O ministro Luis Gilberto Murillo garantiu condições dignas para deportados. A situação gerou tensões, mas uniu líderes colombianos em busca de solução. A ação de Trump reflete sua abordagem coercitiva na política externa americana.

Gustavo Petro: acordo com Donald Trump sobre condições com 'dignidade' dadas a colombianos deportados dos EUA (Foto: Reprodução)

Gustavo Petro: acordo com Donald Trump sobre condições com 'dignidade' dadas a colombianos deportados dos EUA (Foto: Reprodução)

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Em um episódio que abalou os mercados globais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas sobre produtos colombianos após a Colômbia recusar o pouso de aviões militares para deportação de imigrantes. No entanto, a ameaça foi rapidamente retirada após um acordo que permitiu a aceitação de deportados em aeronaves dos EUA. A Casa Branca declarou que a Colômbia havia aceitado todos os termos, incluindo a utilização de aeronaves militares para o transporte de deportados.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, havia inicialmente se oposto ao uso de grilhões nos deportados, o que gerou tensões diplomáticas. O ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, afirmou que os dois países superaram o "impasse", garantindo que os deportados seriam recebidos com dignidade. A rápida reversão da decisão de Trump, no entanto, levantou dúvidas sobre sua disposição em cumprir ameaças futuras, criando incertezas nos mercados financeiros.

As tarifas propostas, que poderiam chegar a 25% sobre produtos colombianos, foram vistas como uma ferramenta de Trump para atingir objetivos geopolíticos. O impacto imediato foi sentido nas moedas dos mercados emergentes, com o peso mexicano e o rand sul-africano liderando as perdas. O comércio entre os EUA e a Colômbia totalizou US$ 33,5 bilhões nos primeiros 11 meses de 2024, com a Colômbia sendo uma importante fonte de petróleo e outros produtos para os EUA.

A situação também destacou a fragilidade das relações entre os dois países, com a Colômbia buscando melhorar os laços. A resposta de Petro e a resistência à pressão de Trump foram vistas como uma escalada nas tensões, especialmente considerando a dependência econômica da Colômbia em relação aos EUA. Especialistas alertam que a nova abordagem de Trump pode intensificar a influência da China na região, caso as exigências americanas se tornem mais rigorosas.

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