27 de jan 2025
Sobreviventes de Auschwitz alertam sobre antissemitismo no 80º aniversário da libertação do campo
O 80º aniversário da libertação de Auschwitz destaca o aumento do antissemitismo. Cerimônia contou com líderes mundiais e sobreviventes, enfatizando a memória. Sobreviventes alertaram sobre a intolerância e o ressurgimento do extremismo. Ausência de representantes de Israel e Rússia marcou o evento, devido a tensões. Auschwitz simboliza a brutalidade do Holocausto e a necessidade de lembrar.
"As pessoas visitam o Memorial e Museu Auschwitz-Birkenau, um antigo campo de concentração e extermínio nazista alemão, em Oswiecim, Polônia, no domingo, 26 de janeiro de 2025. (Foto: Czarek Sokolowski/AP)"
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Na segunda-feira, 27 de janeiro de 2024, líderes mundiais e sobreviventes se reuniram em Auschwitz-Birkenau para marcar o 80º aniversário da libertação do campo de concentração pelas tropas soviéticas. Este evento é considerado um dos últimos grandes marcos que muitos sobreviventes poderão vivenciar, dado o avanço da idade deles. Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 1,1 milhão de pessoas, principalmente judeus, foram assassinadas neste local, que se tornou um símbolo do Holocausto.
O presidente polonês, Andrzej Duda, e outros dignitários depositaram flores no Muro da Morte, onde muitos prisioneiros foram executados. O evento contou com a presença de líderes como o chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron e o rei britânico Charles III. No entanto, os organizadores decidiram que os discursos seriam feitos apenas pelos sobreviventes, enfatizando a importância de ouvir suas histórias e experiências.
Durante a cerimônia, sobreviventes como Leon Weintraub, de 99 anos, e Marian Turski, de 98 anos, alertaram sobre o aumento do antisemitismo e a necessidade de lembrar os horrores do passado. Turski destacou que o antissemitismo foi um dos fatores que levaram ao Holocausto, enquanto Weintraub pediu que as pessoas se unissem para combater a intolerância. O evento também ocorre em um contexto de crescente preocupação com o aumento de incidentes antissemitas na Europa.
A cerimônia foi marcada por um clima de reflexão e memória, com a presença de cerca de 55 a 60 sobreviventes, um número que diminui a cada ano. O Museu de Auschwitz-Birkenau enfatizou a importância de preservar a memória do Holocausto, lembrando que a luta contra o ódio e a discriminação continua sendo uma tarefa vital para as gerações futuras.
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