Política

Alemanha recorda os 80 anos da libertação de Buchenwald e alerta sobre radicalização global

A Alemanha lembrou os oitenta anos da libertação de Buchenwald, campo de concentração. Líderes alertaram sobre a radicalização política e o antissemitismo atual. O ex presidente Christian Wulff destacou a responsabilidade de preservar a democracia. O sobrevivente Naftali Fürst pediu vigilância contra violações de direitos humanos. Críticas foram feitas ao partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha.

Zee Borger de Israel, um sobrevivente do campo de concentração de Buchenwald, fala com jornalistas no hall do evento durante a cerimônia que marca o octogésimo aniversário da libertação dos campos de concentração de Buchenwald e Mittelbau-Dora, no domingo, seis de abril de dois mil e vinte e cinco. (Foto: Bodo Schackow/dpa via AP)

Zee Borger de Israel, um sobrevivente do campo de concentração de Buchenwald, fala com jornalistas no hall do evento durante a cerimônia que marca o octogésimo aniversário da libertação dos campos de concentração de Buchenwald e Mittelbau-Dora, no domingo, seis de abril de dois mil e vinte e cinco. (Foto: Bodo Schackow/dpa via AP)

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A Alemanha celebrou o 80º aniversário da libertação do campo de concentração de Buchenwald em uma cerimônia em Weimar, onde líderes expressaram preocupações sobre a radicalização política e o crescimento do antissemitismo. O governador do estado da Turíngia, Mario Voigt, descreveu Buchenwald como um local de "desumanização sistemática", lembrando que mais de 56 mil prisioneiros morreram ali entre os 280 mil que passaram pelo campo.

Voigt também mencionou o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, ressaltando que a intenção de exterminar judeus persiste. O ataque resultou em cerca de 1.200 mortos e 251 sequestrados, desencadeando um conflito que já causou a morte de mais de 50 mil palestinos na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde local.

O ex-presidente da Alemanha, Christian Wulff, alertou sobre a brutalização e radicalização da política global, afirmando que isso pode levar a situações semelhantes às do passado nazista. Ele enfatizou a necessidade de um compromisso ativo com a democracia e a preservação da humanidade, afirmando que "o mal nunca deve prevalecer novamente".

Na cerimônia, o sobrevivente do Holocausto, Naftali Fürst, de 92 anos, compartilhou suas memórias de sofrimento em campos de concentração, pedindo que as novas gerações mantenham viva a lembrança do Holocausto. Ele destacou a importância de reconhecer e agir contra violações de direitos humanos, alertando sobre a responsabilidade histórica que recai sobre todos.

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