Política

Trump propõe 'limpar' Gaza e transferir palestinos, gerando condenação internacional

A proposta de Trump para deslocar palestinos de Gaza é vista como limpeza étnica. Jordânia e Egito rejeitaram a ideia, temendo instabilidade interna e regional. Políticos israelenses radicais apoiam a proposta, aumentando as tensões. A Liga Árabe e a União Europeia condenaram a iniciativa, defendendo direitos palestinos. A situação pode agravar a crise humanitária e desestabilizar países vizinhos.

Foto: Reprodução

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A proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de "limpar" a Faixa de Gaza, transferindo mais de um milhão de palestinos para países vizinhos, gerou forte oposição internacional. Trump sugeriu que Jordânia e Egito acolhessem os deslocados pela guerra, afirmando que a transferência poderia ser temporária ou permanente. A ideia foi rapidamente rechaçada por ambos os países, que a consideram uma forma de limpeza étnica, além de alertarem para o potencial de desestabilização regional.

O ministro da Economia de Israel, Bezalel Smotrich, apoiou a proposta de Trump, afirmando que a emigração é a única solução viável para a paz e segurança em Israel. Ele declarou que está trabalhando para transformar a ideia em política oficial. A Liga Árabe e outros países condenaram a proposta, enfatizando que a população palestina não deve ser expulsa de Gaza. A resposta negativa de Egito e Jordânia reflete a preocupação com a resistência interna e a instabilidade que tal deslocamento poderia causar.

Especialistas alertam que a aceitação da proposta de Trump poderia provocar revoltas populares nos países árabes, que já enfrentam desafios internos. Timothy Kaldas, do Tahrir Institute, destacou que a participação em um plano de limpeza étnica seria extremamente prejudicial para a legitimidade dos governos jordaniano e egípcio. Além disso, a transferência forçada de palestinos poderia ameaçar a segurança e a estabilidade desses países, que já abrigam milhões de refugiados.

A rejeição à proposta foi reafirmada por Ayman Safadi, ministro das Relações Exteriores da Jordânia, e pelo ministério egípcio, que reiteraram que a Palestina é para os palestinos. A situação em Gaza, devastada por meses de conflito, continua a ser uma fonte de tensão, e a proposta de Trump, se implementada, poderia agravar ainda mais a crise humanitária e política na região.

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