Política

Mundo se une contra declaração de Trump sobre controle da Faixa de Gaza

A proposta de Trump de controlar Gaza gerou forte repúdio internacional. Líderes de países como França, Brasil e Arábia Saudita criticaram a ideia. A ONU e a Anistia Internacional destacaram a necessidade de respeitar os direitos palestinos. A fala de Trump foi considerada "racista" pelo Hamas e "inaceitável" pela Turquia. A situação em Gaza é crítica, com mais de 40 mil mortos devido ao conflito recente.

Trump e Netanyahu se reúnem na Casa Branca (Foto: Elizabeth Frantz/Reuters)

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A proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que os EUA "assumirão" o controle da Faixa de Gaza gerou reações negativas em todo o mundo. A ideia foi repudiada por diversos países do Oriente Médio, europeus e por órgãos multilaterais, como as Nações Unidas. O porta-voz da ONU a chamou de "muito surpreendente", enquanto o Hamas a classificou como "racista". O presidente brasileiro, Lula, também criticou a afirmação, afirmando que "não faz sentido" e que os palestinos devem cuidar de Gaza.

A França reiterou sua oposição a qualquer deslocamento forçado da população palestina, considerando isso uma violação do direito internacional. A Alemanha e a Turquia também se manifestaram, com a ministra das Relações Exteriores alemã afirmando que a Faixa de Gaza pertence aos palestinos e o ministro turco chamando os comentários de Trump de "inaceitáveis". O rei da Jordânia e o príncipe herdeiro da Arábia Saudita rejeitaram a ideia de deslocar os palestinos de suas terras.

A proposta de Trump, que sugere que os palestinos deixem Gaza, foi criticada por líderes palestinos, incluindo o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que afirmou que os palestinos não abrirão mão de sua terra. O diretor executivo da Anistia Internacional EUA também se manifestou, afirmando que remover os palestinos de Gaza seria equivalente a destruí-los como povo. Além disso, a fala de Trump levantou preocupações sobre uma possível limpeza étnica, o que é considerado inaceitável sob o direito internacional.

Trump, que fez suas declarações ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, não forneceu detalhes sobre como um processo de reassentamento poderia ser implementado. A proposta foi elogiada por membros da extrema direita israelense, mas tanto a Jordânia quanto o Egito já expressaram seu repúdio à ideia, reafirmando que os palestinos têm o direito de permanecer em suas terras. A situação em Gaza, marcada por uma crise humanitária e mais de 40 mil mortos devido ao conflito com Israel, continua a ser um tema delicado e complexo no cenário internacional.

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