Política

Aumento de ataques a evangélicos na Nicarágua gera alerta em relatório de direitos humanos

A repressão religiosa na Nicarágua aumentou, afetando todas as denominações cristãs. Relatório revela mais de 100 ataques a igrejas evangélicas no primeiro semestre de 2024. O governo de Daniel Ortega dissolveu organizações religiosas e impediu atividades. A Igreja Católica já registrou 870 ataques desde 2018, com aumento em 2023. A repressão visa controlar a influência social das igrejas e limitar a liberdade religiosa.

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O aumento significativo nos ataques a cristãos na Nicarágua, especialmente contra igrejas evangélicas, foi destacado em um relatório do Centro Europeu de Direito e Justiça (ECLJ). Desde 2018, o regime do presidente Daniel Ortega tem intensificado a repressão religiosa em resposta à oposição pacífica à reforma da previdência social. O relatório, intitulado “A Perseguição de Cristãos na Nicarágua 2018-2024”, revela que mais de 100 ataques a entidades evangélicas foram registrados, com dados que podem ser subestimados devido ao medo de represálias.

O documento também aponta que, apesar dos compromissos constitucionais da Nicarágua em respeitar a liberdade religiosa, o governo tem perseguido cristãos, resultando em crimes contra a humanidade. Dezenas de igrejas e organizações de caridade tiveram seus status legais revogados, como a Asociación Misión Cristiana Verbo Divino, que administrava 27 igrejas e projetos humanitários. Em janeiro de 2024, várias outras organizações cristãs também foram dissolvidas, refletindo o desejo do governo de controlar a assistência social.

Além disso, o relatório menciona que a Polícia Nacional tem impedido a realização de eventos religiosos, como o cancelamento das festividades do Dia da Bíblia e a proibição de celebrações de Natal. As restrições se intensificaram desde 2022, com igrejas enfrentando limitações severas em suas atividades, o que tem gerado um clima de medo entre os fiéis. O governo vê a mobilização social das igrejas como uma ameaça ao seu controle.

Por fim, o relatório destaca que a repressão começou com a Igreja Católica, que enfrentou 870 ataques desde abril de 2018, com um aumento alarmante em 2022 e 2023. O número de ataques contra a Igreja Católica no primeiro semestre de 2024 já alcançou 92, evidenciando uma escalada da violência. Essa situação ilustra a crescente repressão religiosa na Nicarágua, afetando tanto católicos quanto evangélicos.

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