28 de jan 2025
Dinamarca busca apoio europeu para proteger Groenlândia das ameaças de Trump
A Dinamarca investirá 2 bilhões de euros para reforçar a segurança no Ártico. A primeira ministra Mette Frederiksen busca apoio europeu contra ameaças de Trump. A UE e a OTAN mantêm silêncio sobre a Groenlândia, respeitando a soberania dinamarquesa. Trump reafirma interesse na Groenlândia, citando segurança nacional e recursos. A Groenlândia, com sua posição estratégica, é alvo de crescente interesse global.
Primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen (Foto: AP Foto/Jeremías González, Arquivo)
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A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, iniciou uma série de reuniões com líderes europeus nesta terça-feira, 28, buscando apoio diante das ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a Groenlândia. Frederiksen se encontrou com o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Berlim, e com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris, antes de seguir para Bruxelas para se reunir com o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte. A Dinamarca optou por não escalar a tensão com os EUA, evitando respostas públicas às ameaças de Trump, conforme fontes da Bloomberg.
A União Europeia e a OTAN decidiram manter silêncio sobre a Groenlândia, seguindo o pedido dinamarquês para que os aliados não reagissem às ameaças de Trump. O presidente americano, em conversas recentes, insinuou a possibilidade de tarifas contra a Dinamarca e até de uma anexação da ilha. A situação foi considerada séria, levando a uma abordagem cautelosa por parte das autoridades dinamarquesas e europeias, que preferem minimizar discussões públicas sobre o tema.
Em um contexto de crescente tensão, o governo dinamarquês anunciou um investimento de 2 bilhões de euros (cerca de R$ 12,39 bilhões) para reforçar a segurança no Ártico, uma região estratégica. O ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, destacou que a presença militar na área precisa ser fortalecida devido ao aumento das ameaças. O plano inclui a aquisição de novos navios e drones para vigilância, além de melhorias na capacidade de defesa.
Frederiksen expressou que recebeu "enorme apoio" de seus parceiros europeus, enfatizando a importância do respeito à soberania dos Estados. Scholz também defendeu a "inviolabilidade" das fronteiras, afirmando que não se pode permitir que elas sejam alteradas à força. A Dinamarca, que busca manter sua soberania sobre a Groenlândia, reafirmou que a ilha não está à venda, apesar das insistências de Trump sobre sua importância estratégica.
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