Política

COP30 em Belém: Brasil assume responsabilidade em meio à crise climática global

A COP30 ocorrerá em novembro de 2025 em Belém, Brasil, com mais de 40 mil participantes. O evento surge em meio a uma crise climática, após o ano mais quente da história. O Brasil enfrenta desafios para liderar a conferência e implementar políticas eficazes. A COP30 deve abordar a redução de emissões e financiamento para países em desenvolvimento. A conferência é crucial para restaurar a confiança nas negociações climáticas globais.

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A COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém, capital do Pará, promete ser um evento significativo, reunindo mais de 40 mil participantes, incluindo líderes mundiais e representantes da sociedade civil. A conferência abordará a mudança climática, em um contexto de crescente crise ambiental, com o Brasil assumindo um papel central na discussão. O professor Paulo Artaxo, do Instituto de Física da USP, destaca que a COPs são o único mecanismo global para governança climática, ressaltando a importância de políticas efetivas para reduzir emissões de gases de efeito estufa.

O cenário atual é alarmante, com 2024 sendo o ano mais quente já registrado, superando o limite de 1,5ºC estabelecido pelo Acordo de Paris. Eventos climáticos extremos, como inundações e incêndios florestais, têm se intensificado, exigindo ações urgentes. A COP30 surge após a COP29, que falhou em alcançar um consenso robusto, deixando o Brasil com a responsabilidade de restaurar a confiança nas negociações climáticas e implementar medidas concretas.

Artaxo enfatiza a necessidade de estruturar políticas públicas que reduzam as emissões e promovam a transição energética, além de garantir financiamento adequado para países em desenvolvimento. A COP30 também enfrentará desafios internos, como as contradições da política brasileira em relação à exploração de petróleo na Amazônia, enquanto busca liderar a luta contra a mudança climática. O professor acredita que o Brasil possui um potencial único para se tornar uma potência em energias renováveis, como solar e eólica, sem depender da exploração de combustíveis fósseis.

Se as medidas necessárias não forem aprovadas ou implementadas, as consequências podem ser devastadoras. Artaxo alerta que a emissão de 62 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa anualmente pode levar a um aumento de temperatura de até 4,5ºC em regiões críticas do Brasil. A COP30, portanto, representa uma oportunidade crucial para que o país inicie um caminho sustentável, visando garantir um futuro viável para as próximas gerações.

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