Política

Netanyahu se tornará o primeiro líder estrangeiro a se encontrar com Trump após posse

Donald Trump convidou Benjamin Netanyahu para reunião na Casa Branca em 4 de fevereiro, marcando a primeira visita de um líder estrangeiro em seu segundo mandato. O cessar fogo entre Israel e Hamas, que dura duas semanas, segue após 15 meses de conflito que resultaram em 1.200 israelenses e mais de 47.000 palestinos mortos. Mais de 375.000 palestinos retornaram ao norte de Gaza, após autorização de Israel, enfrentando a devastação e necessidade de abrigos. Trump sugeriu que Jordânia e Egito acolhessem temporariamente palestinos, proposta rejeitada por ambos os países e pelo Hamas. O ministro da Defesa israelense alertou que as forças continuarão a aplicar rigorosamente os termos do cessar fogo, prevenindo novas hostilidades.

Donald Trump e Benjamin Netanyahu (Foto: Mark Wilson/AFP)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para uma reunião na Casa Branca no dia 4 de fevereiro. Este encontro marca a primeira visita de um líder estrangeiro ao republicano desde sua posse. A reunião ocorre em um contexto delicado, com um cessar-fogo entre Israel e o grupo militante Hamas em vigor, após um conflito que resultou na morte de 1.200 israelenses e mais de 47.000 palestinos em Gaza.

Durante um voo presidencial, Trump sugeriu que Jordânia e Egito acolhessem palestinos da Faixa de Gaza, afirmando que a região se tornou um "local de demolição". Essa proposta foi prontamente rejeitada pelos dois países e pelo Hamas, que se opõem a qualquer plano que implique o deslocamento permanente da população palestina. A situação humanitária em Gaza é crítica, com muitos palestinos vivendo em condições precárias após meses de deslocamento.

Na segunda-feira, Israel permitiu o retorno de palestinos ao norte da Faixa de Gaza, onde mais de 200.000 pessoas se deslocaram nas primeiras horas após a liberação do acesso. Apesar do retorno, a destruição é extensa, com cerca de 90% dos edifícios danificados. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, alertou que as forças armadas continuarão a monitorar rigorosamente o cessar-fogo, prometendo consequências severas para quem violar as regras.

O acordo de cessar-fogo inclui a liberação de reféns e prisioneiros, com a próxima troca programada para quinta-feira. A situação continua tensa, com a possibilidade de novos combates, enquanto a ajuda humanitária flui para Gaza, com cerca de 4.200 caminhões de suprimentos entrando na região na última semana. O cessar-fogo busca encerrar um dos conflitos mais mortais entre Israel e Hamas, que já causou um número alarmante de vítimas civis.

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