Política

Recompensa por Nicolás Maduro aumenta para 25 milhões de dólares na América do Sul

O governo dos EUA aumentou a recompensa por informações sobre Maduro para $ 25 milhões. O Equador venderá petróleo a países que não comprarem da Venezuela, bloqueando receitas. A produção da estatal PDVSA caiu para menos de um terço do que era há 20 anos. A cleptocracia de Maduro completa 26 anos, com promessas sociais não cumpridas. O êxodo venezuelano atinge sete milhões, refletindo a crise humanitária no país.

Por causa da escassez de equipamentos e de serviços de manutenção, incêndios em refinarias de petróleo têm sido frequentes na Venezuela. (Foto: Juan Barreto/AFP/VEJA)

Por causa da escassez de equipamentos e de serviços de manutenção, incêndios em refinarias de petróleo têm sido frequentes na Venezuela. (Foto: Juan Barreto/AFP/VEJA)

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A recompensa por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi aumentada em 66,6%, passando de 15 milhões para 25 milhões de dólares. A oferta, feita pela DEA (agência antidrogas dos Estados Unidos), também se aplica ao ministro do Interior, Diosdado Cabello, que é uma figura central no regime e está ligado ao cartel Los Soles, que controla o tráfico de drogas e ouro no país.

Em um movimento para intensificar a pressão sobre o governo venezuelano, o Equador anunciou a venda de até 250 mil barris de petróleo por dia para países que deixarem de comprar óleo da Venezuela. Com o preço do petróleo a 65,6 dólares por barril, isso representa um adicional de 16,4 milhões de dólares por dia em apoio à derrubada de Maduro, embora essa oferta seja restrita a governos.

A cleptocracia na Venezuela, que começou com Hugo Chávez26 anos, transformou o país em uma "petroditadura". Desde a ascensão de Maduro em 2013, o país enfrentou uma crise profunda, com a estatal PDVSA produzindo menos de um terço do que produzia há duas décadas. As reformas sociais prometidas não se concretizaram, e os programas assistenciais foram usados para enriquecer membros do governo.

As sanções econômicas ampliadas sob a administração de Joe Biden e a suspensão das importações de petróleo da Venezuela, anunciadas por Donald Trump, visam desestabilizar ainda mais o regime. Apesar disso, as importações americanas de petróleo venezuelano aumentaram 64% no ano passado, totalizando 222 mil barris por dia, enquanto a China liderou as compras com 351 mil barris diários. A oferta do Equador é um sinal de apoio a uma possível ação contra Maduro, que continua a ser um alvo na política sul-americana.

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