Política

Petro convoca colombianos ilegais nos EUA a retornarem 'imediatamente' ao país

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu retorno imediato de colombianos ilegais nos EUA. Ele promete créditos produtivos para os que voltarem, visando reconstruir a riqueza social. Aviões da Força Aérea colombiana já transportaram deportados, com acordos firmados entre os países. A crise diplomática com os EUA envolveu tarifas e medidas de visto, mas um acordo foi alcançado. A situação reflete tensões políticas e sociais, com Petro enfrentando alta rejeição popular.

O presidente colombiano Gustavo Petro - 18/11/2023 (Foto: Reuters/Leonardo Fernandez Viloria)

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, fez um apelo nesta sexta-feira, 31 de janeiro de 2025, para que os colombianos sem documentos nos Estados Unidos retornem ao país imediatamente e deixem seus empregos. Em uma publicação no X, ele destacou que o Departamento de Prosperidade Social oferecerá créditos produtivos para aqueles que se inscreverem em programas sociais ao voltarem. Essa declaração ocorre após a chegada de deportados colombianos em Bogotá, com dois voos da Força Aérea colombiana trazendo 201 cidadãos.

Petro enfatizou que "a riqueza é produzida apenas por trabalhadores" e convocou os colombianos a "construírem riqueza social na Colômbia". A situação se intensificou após uma crise diplomática entre Colômbia e Estados Unidos, que começou com políticas anti-imigratórias do governo Trump. O presidente colombiano havia inicialmente se oposto à entrada de aviões militares dos EUA com deportados, mas acabou aceitando os termos propostos por Trump, que incluíam a aceitação irrestrita de deportados.

A tensão entre os dois países levou a uma troca de tarifas, com os EUA impondo taxas sobre produtos colombianos. Petro, em resposta, anunciou que taxaria produtos dos EUA, mas posteriormente recuou, aceitando as condições de deportação. O acordo finalizou com a cláusula de aceitação de todos os colombianos deportados, independentemente do meio de transporte.

A situação gerou críticas à postura de Petro, que foi acusado de agir de forma irresponsável ao provocar uma crise desnecessária. A rejeição ao seu governo atinge 60%, refletindo a insatisfação popular. A promessa de "paz total" não se concretizou, resultando em conflitos entre grupos armados na Colômbia, evidenciando a complexidade da situação política e social do país sob sua liderança.

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