07 de mar 2025
Rússia intensifica ataques aéreos na Ucrânia e deixa ao menos 20 mortos em bombardeios recentes
Ataques russos em Dobropillia deixaram ao menos 20 mortos e 37 feridos. Zelensky pede apoio internacional e sanções mais severas contra a Rússia. EUA suspenderam ajuda militar, aumentando vulnerabilidade da Ucrânia. Macron propõe trégua parcial e envio de tropas europeias após acordo de paz. Situação em Kursk se agrava com avanço russo e presença de tropas norte coreanas.
Foto: Reprodução
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Na madrugada de sábado, a Rússia lançou um ataque aéreo massivo contra a Ucrânia, resultando na morte de pelo menos 20 pessoas e ferindo mais de 50 em diversas regiões, incluindo Donetsk e Kharkiv. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que os bombardeios em Dobropillia, que causaram a morte de 11 pessoas, foram realizados com mísseis balísticos, foguetes e drones, danificando oito edifícios residenciais e um prédio administrativo. Além disso, as forças russas atacaram equipes de emergência que respondiam ao incêndio causado pelos bombardeios.
Zelensky destacou que esses ataques demonstram que os objetivos da Rússia permanecem inalterados e enfatizou a necessidade de aumentar as defesas aéreas da Ucrânia e intensificar as sanções contra Moscou. O presidente também mencionou que a Ucrânia está disposta a buscar um caminho para a paz, reiterando a importância de forçar a Rússia a interromper suas agressões. A situação se agrava com a recente suspensão de ajuda militar e compartilhamento de inteligência dos Estados Unidos, o que deixa a Ucrânia mais vulnerável.
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, condenou os ataques russos e indicou que está considerando a imposição de sanções severas contra a Rússia, afirmando que Moscou está "massacrando" a Ucrânia. No entanto, a suspensão do apoio militar americano levanta preocupações sobre o comprometimento dos EUA com a defesa da Ucrânia neste momento crítico. As forças ucranianas conseguiram interceptar 79 dos 145 drones lançados pela Rússia, mas a ameaça continua, especialmente com a utilização de mísseis balísticos que são mais difíceis de repelir.
Enquanto isso, a pressão russa em Kursk aumenta, com relatos de que a Ucrânia pode perder uma rota logística crucial. A chegada de tropas norte-coreanas para reforçar as operações russas complicou ainda mais a situação. Especialistas militares alertam que a posição da Ucrânia na região se tornou mais precária, com os russos avançando em direção a áreas estratégicas. A escalada das hostilidades e a incerteza sobre o apoio ocidental tornam o futuro do conflito ainda mais incerto.
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