Política

Explosão em Moscou resulta na morte de líder paramilitar pró-Rússia Armen Sarkisyan

Armen Sarkisyan, líder paramilitar pró Rússia, morreu em Moscou após explosão. O ataque, considerado direcionado, levanta questões sobre segurança russa. Sarkisyan era procurado por crimes de guerra e tinha histórico violento na Ucrânia. O incidente pode indicar operações clandestinas ucranianas dentro da Rússia. A explosão representa um novo desafio para o FSB, responsável pela segurança interna.

Policiais russos em frente à entrada danificada de um prédio residencial após explosão em Moscou, que matou um ucraniano líder de grupo paramilitar e separatista, procurado por Kiev. (Foto: Tatyana Makeyeva/AFP)

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Uma explosão no saguão do prédio residencial de luxo Scarlet Sails, em Moscou, resultou na morte de Armen Sarkisyan, um ucraniano que liderava um grupo paramilitar pró-Rússia. O incidente ocorreu nesta segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025, enquanto Sarkisyan e seu guarda-costas entravam no local. A agência russa Tass informou que o ataque foi direcionado a Sarkisyan, que era procurado pela Ucrânia por crimes de guerra.

Sarkisyan, conhecido como "Armen Gorlovsky", foi levado ao hospital em estado crítico, mas não sobreviveu aos ferimentos. Seu guarda-costas morreu instantaneamente. Imagens do local mostram danos significativos, incluindo uma porta explodida e vidro quebrado. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, que pode estar relacionado a ações de resistência ucraniana contra autoridades russas.

O governo ucraniano havia emitido um mandado de prisão internacional para Sarkisyan em 2014, devido à sua suposta participação na repressão a manifestantes durante a revolta de Maidan. Ele se destacou como fundador do batalhão Arbat, que lutou ao lado do exército russo desde a invasão da Ucrânia em 2022. O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) o descreveu como uma "autoridade criminosa" com laços com o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych.

A explosão representa um novo desafio para o FSB, serviço de segurança da Rússia, especialmente após a Ucrânia ter reivindicado a responsabilidade pelo assassinato de outros oficiais russos. O Kremlin, através de seu porta-voz, Dmitry Peskov, afirmou que as autoridades estão investigando o caso, mas não forneceram detalhes adicionais sobre o incidente.

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