Política

Lula critica plano de Trump para Gaza e questiona: 'Onde os palestinos vão viver?'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou Donald Trump por ameaças sobre Gaza. Lula chamou as ações israelenses de genocídio e defendeu um Estado palestino. Ele questionou a legitimidade dos EUA em controlar Gaza, enfatizando os direitos palestinos. Lula propôs transações internacionais sem o dólar, em resposta a políticas de Trump. O presidente destacou a importância dos Brics, representando quase metade da população mundial.

Donald Trump e Lula (Foto: Brendan Smialowski e Patrick T. Fallon/AFP)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou severamente as declarações do líder dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a Faixa de Gaza. Durante uma coletiva com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Trump afirmou que os EUA iriam "tomar o controle" da região. Lula questionou a lógica por trás dessa afirmação, indagando: "E os palestinos vão para onde?" Ele reiterou que as ações militares israelenses em Gaza configuram um "genocídio" e defendeu que a responsabilidade pela região deve ser dos palestinos.

Lula enfatizou a necessidade de reparação para os palestinos, permitindo que reconstruam suas casas, hospitais e escolas. Ele reafirmou seu apoio à criação de um Estado palestino, equiparando-o ao Estado de Israel, e propôs uma política de convivência pacífica entre as nações. Em sua fala, o presidente brasileiro também abordou as deportações de brasileiros promovidas pelo governo Trump, prometendo "cuidar com muito carinho e respeito" dos afetados.

Além disso, Lula defendeu a ideia de que os países do Brics realizem transações internacionais sem depender do dólar, uma proposta que tem gerado tensões com o governo dos EUA. Ele destacou que os Brics representam quase metade da população mundial e do comércio exterior, afirmando que "temos o direito de discutir uma forma de comercialização que a gente não dependa só do dólar."

Por fim, Lula ironizou a postura de Trump, mencionando suas promessas de ocupar a Groenlândia e anexar o Canadá, sugerindo que o presidente dos EUA vive de bravatas. Essa crítica reflete a visão de Lula sobre a política externa dos Estados Unidos e suas implicações para a América Latina e o Oriente Médio.

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