Política

Trump suspende ajuda à África do Sul e denuncia 'discriminação contra brancos'

Donald Trump suspendeu ajuda à África do Sul, citando discriminação racial. A ordem executiva visa reassentar fazendeiros brancos como refugiados nos EUA. A nova lei sul africana permite expropriação de terras sem compensação. Trump critica a postura da África do Sul em relação a Israel e genocídio. A suspensão de US$ 400 milhões afeta programas anti HIV no país.

Montagem com os presidentes dos EUA, Donald Trump (E), e da África do Sul, Cyril Ramaphosa (Foto: Ting Shen e ALFREDO ZUNIGA / AFP)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a suspensão de toda a ajuda à África do Sul, citando a nova legislação que permite a desapropriação de terras sem compensação, considerada discriminatória contra a minoria branca do país. A ordem executiva, assinada na última sexta-feira, também critica a postura da África do Sul em relação a Israel, especialmente em um caso de genocídio em andamento na Corte Internacional de Justiça (CIJ). Trump afirmou que a ajuda será cortada enquanto o país continuar com políticas que, segundo ele, violam os direitos humanos.

A nova lei sul-africana, sancionada pelo presidente Cyril Ramaphosa, visa corrigir desigualdades históricas na propriedade de terras, permitindo a expropriação em casos de interesse público. Ramaphosa defendeu a política, afirmando que não se trata de confisco, mas de uma tentativa de nivelar as disparidades raciais. A Casa Branca, no entanto, considera a medida uma forma de discriminação, especialmente em relação aos Afrikaners, descendentes de colonos europeus.

Além da suspensão da ajuda, estimada em US$ 400 milhões anuais, Trump ordenou que o governo dos EUA desenvolva um plano para reassentar fazendeiros brancos sul-africanos como refugiados. A Casa Branca também destacou a necessidade de priorizar a ajuda humanitária, enquanto a África do Sul expressou preocupação com a ordem, alegando que ela distorce a realidade do país e ignora seu histórico de colonialismo e apartheid.

A questão da propriedade da terra é um tema sensível na África do Sul, onde a maioria da população negra ainda possui uma fração mínima das terras, enquanto a minoria branca controla a maior parte. A nova ordem de Trump intensifica as tensões entre os dois países, refletindo divisões raciais e políticas que persistem desde o fim do apartheid em 1994.

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