Política

Democratas debatem estratégias para evitar shutdown e enfrentar Trump

Os democratas enfrentam desafios com a agenda de desmantelamento de Trump. Prazo de 14 de março se aproxima, aumentando a pressão por negociações. Divisões internas entre democratas dificultam uma estratégia unificada. A possibilidade de um shutdown gera incertezas sobre a confiança no governo. A luta por concessões pode impactar a percepção pública e a confiança no partido.

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Os democratas enfrentam um desafio significativo diante da administração do presidente Donald Trump, que tem promovido a desarticulação de agências federais e ampliado os limites de seu poder. Com o prazo de 14 de março se aproximando para evitar um fechamento do governo, líderes democratas na Câmara e no Senado estão em intensas discussões sobre suas exigências na negociação com Trump. Para avançar um projeto de lei, o apoio dos democratas no Senado é crucial, pois são necessários sessenta votos. Na Câmara, a situação é complicada por um grupo de conservadores que provavelmente não apoiará qualquer proposta de gastos.

Enquanto muitos democratas da base desejam adotar uma postura firme, alguns líderes seniores expressam receios sobre a possibilidade de se verem forçados a ceder em uma disputa orçamentária, o que poderia enfraquecer ainda mais sua posição. O líder da Câmara, Hakeem Jeffries, e o líder do Senado, Chuck Schumer, estão em conversas sobre como utilizar a data limite a seu favor. Contudo, há preocupações de que, mesmo que consigam concessões, Trump possa ignorar as leis, como já ocorreu em ações anteriores contra agências federais.

A situação é complexa, com a necessidade de os democratas utilizarem todos os pontos de alavancagem disponíveis, conforme destacado pelo senador Richard Blumenthal. A pressão para evitar um shutdown é alta, mas a divisão entre os republicanos sobre os níveis de gastos complica as negociações. Além disso, questões como ajuda para incêndios na Califórnia e aumento do teto da dívida podem ser incorporadas ao projeto de gastos, tornando o resultado final incerto.

Enquanto alguns democratas, como Alexandria Ocasio-Cortez, defendem uma postura mais agressiva, outros, como Jeffries, aconselham cautela, especialmente em distritos onde Trump teve apoio. A estratégia de não "swing at every pitch" (não atacar todas as oportunidades) é enfatizada, mas a urgência da situação leva a um clamor por uma resposta mais enérgica. A divisão interna sobre como lidar com Trump e a iminência do prazo de fechamento do governo colocam os democratas em uma posição delicada.

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