Política

Estados Unidos e Reino Unido rejeitam pacto global sobre inteligência artificial em Paris

Cúpula em Paris reuniu 61 países para discutir regulamentação da IA. EUA e Reino Unido não assinaram declaração, criticando colaboração com China. UE anunciou investimento de 200 bilhões de euros em IA para manter competitividade. Vance alertou sobre riscos de regulamentação excessiva e defendeu inovação. Divergências entre países evidenciam desafios na governança da IA global.

O presidente francês Emmanuel Macron (2º e) e sua esposa Brigitte Macron (es) posam e dão as boas-vindas ao vice-presidente dos EUA, JD Vance (dir.), e sua esposa Usha Vance (Foto: Ian LANGSDON / AFP)

O presidente francês Emmanuel Macron (2º e) e sua esposa Brigitte Macron (es) posam e dão as boas-vindas ao vice-presidente dos EUA, JD Vance (dir.), e sua esposa Usha Vance (Foto: Ian LANGSDON / AFP)

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Os Estados Unidos e o Reino Unido não assinaram uma declaração global em Paris, que foi apoiada por 61 países, incluindo a China e membros da União Europeia. O vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, expressou preocupações sobre a colaboração com "regimes autoritários" na regulamentação da inteligência artificial (IA), referindo-se à China. Vance criticou também a regulamentação excessiva na UE, que poderia prejudicar um setor que atrai bilhões em investimentos, mas que também levanta questões sobre fraudes e desinformação.

A cúpula revelou três posturas sobre a IA: os EUA defendem inovação sem restrições, a Índia pediu atenção aos países em desenvolvimento, enquanto a Europa anunciou novos investimentos para manter sua competitividade. Vance reafirmou que os EUA são líderes em IA e que o governo de Donald Trump busca manter essa posição, enfatizando a necessidade de evitar regulamentações que possam sufocar a indústria.

O vice-primeiro-ministro chinês, Zhang Guoqing, não fez declarações durante o evento, que resultou na criação de um observatório sobre o impacto energético da IA, sob supervisão da Agência Internacional de Energia (AIE). Narendra Modi, primeiro-ministro indiano, destacou o potencial transformador da IA em setores como saúde e educação, enquanto Emmanuel Macron, presidente francês, ressaltou a importância de garantir benefícios para toda a humanidade.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um investimento de 200 bilhões de euros (aproximadamente 206 bilhões de dólares) para a IA na Europa, que incluirá um aporte de 50 bilhões de euros do bloco. Apesar das promessas de cooperação, as divergências entre os países e empresas líderes foram evidentes, especialmente com o recente interesse de Elon Musk em adquirir a OpenAI, que gerou uma resposta irônica de seu CEO, Sam Altman. A cúpula destacou a IA como um elemento crucial para o futuro, mas críticos apontaram a falta de menção aos riscos associados à tecnologia.

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