Ataque russo com mísseis em Kiev deixa um morto e provoca incêndios na capital ucraniana

Nesta quarta-feira, um bombardeio com mísseis russos em Kiev resultou na morte de pelo menos uma pessoa e deixou quatro feridos, conforme relatou o prefeito Vitali Klitschko. O ataque ocorreu no distrito de Podilski, no centro da capital ucraniana, que abriga cerca de três milhões de habitantes. Klitschko informou que dois feridos foram hospitalizados e um recebeu atendimento no local. O chefe do gabinete presidencial, Andrii Yermak, destacou que os sistemas de defesa aérea estavam em operação para interceptar os mísseis.

A Força Aérea ucraniana anunciou que conseguiu derrubar seis dos sete mísseis balísticos lançados durante a madrugada. Além disso, dos 123 drones que foram utilizados, 71 foram interceptados, e contramedidas eletrônicas foram aplicadas contra outros 40. O ataque foi descrito como a maior salva de mísseis a atingir Kiev em semanas, coincidindo com um esforço de negociações de paz promovido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Após o ataque, uma coluna de fumaça se elevou sobre a cidade, enquanto equipes de emergência foram acionadas para combater incêndios em prédios comerciais e para buscar vítimas nos escombros. Moradores relataram uma série de explosões e danos significativos, com muitos edifícios ficando sem janelas, expondo a população a temperaturas de até 10 graus negativos. Uma das feridas é uma criança de nove anos.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou a continuação dos ataques russos, afirmando que "este terror russo contra a Ucrânia não vai parar sozinho". Ele pediu a união dos aliados ocidentais para buscar um fim justo para a guerra, ressaltando que "Putin não está se preparando para a paz". O ataque também causou danos em infraestruturas civis na região de Chernihiv, onde duas pessoas ficaram feridas.