13 de fev 2025
Mídia dos EUA e opositores reagem às ações de Trump, analisa Guga Chacra
A newsletter "Guga Chacra, de Beirute a NY" analisa a polarização política nos EUA. Críticas à administração de Trump aumentam, enquanto a oposição democrata se reorganiza. A solução de dois Estados para o conflito israelense palestino é cada vez mais complexa. As Forças Armadas dos EUA mantêm postura apolítica, respeitando a presidência. Recomendações de leitura incluem obras de historiadores sobre a Palestina e Israel.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Foto: Jim Watson/AFP)
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A newsletter “Guga Chacra, de Beirute a NY”, do colunista Guga Chacra, responde semanalmente a perguntas dos leitores sobre temas do noticiário. Para participar, os leitores podem enviar suas perguntas para gugachacra@oglobo.com.br e se inscrever para receber a newsletter no site. Nos Estados Unidos, a mídia é plural e varia conforme os órgãos, com alguns sendo partidários de Trump e outros críticos. O tom das críticas, embora mais ameno do que em 2017, tem se intensificado recentemente, refletindo uma certa resignação entre os opositores.
A oposição democrata busca se reorganizar, evitando confrontos diretos, ao contrário do que ocorreu há oito anos. As Forças Armadas dos EUA, tradicionalmente apolíticas, mantêm o respeito pela autoridade presidencial. Para entender o atual conflito, Chacra recomenda fontes respeitáveis como BBC, New York Times, Haaretz e L’Orient Le Jour, além de newsletters independentes. Ele também destaca obras de historiadores, como Rashid Khalidi e Avi Shlaim, que oferecem perspectivas valiosas sobre a situação.
A solução de dois Estados, embora cada vez mais complexa devido à guerra em Gaza e à ocupação israelense da Cisjordânia, ainda é vista como a melhor alternativa. Essa proposta envolve a criação de um Estado palestino com base nas fronteiras anteriores a 1967, enquanto Jerusalém poderia ser uma municipalidade unificada. A parte oriental da cidade, de maioria árabe, poderia abrigar a presidência palestina, enquanto a administração restante ficaria em Ramallah.
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