Política

Autor do atropelamento em Munique tinha motivação religiosa islâmica, diz polícia

Um atropelo em Munique deixou pelo menos 36 feridos, incluindo uma criança de 2 anos. O autor, um afegão de 24 anos, tinha pedido de asilo negado, mas residia legalmente. Ele invocou motivos religiosos durante a prisão, gritando "Allahu Akbar". Autoridades não encontraram ligações com grupos extremistas, como o Estado Islâmico. O ataque ocorreu antes das eleições parlamentares, intensificando o debate sobre imigração.

Serviços de emergência da Alemanha trabalham no local onde um carro atropelou uma multidão, em Munique (Foto: Michaela Stache/AFP)

Serviços de emergência da Alemanha trabalham no local onde um carro atropelou uma multidão, em Munique (Foto: Michaela Stache/AFP)

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O atropelamento em Munique, que deixou pelo menos 36 feridos, foi realizado por um afegão de 24 anos, identificado como Farhad N. As autoridades alemãs indicaram que o suspeito tinha uma "orientação islâmica" e uma "motivação religiosa". Ele foi preso no local após atropelar manifestantes de uma greve do sindicato Verdi, que reunia cerca de 1.500 pessoas. Durante a detenção, o suspeito gritou "Allahu Akbar!", e a polícia encontrou mensagens religiosas em seu celular.

A procuradora-chefe local, Gabrielle Tilmann, afirmou que o autor do ataque responderá por tentativa de homicídio. Embora as comunicações online do suspeito indicassem extremismo islâmico, não foram encontradas ligações com organizações terroristas, como o Estado Islâmico. Tilmann destacou que, apesar de não haver evidências de vínculos com grupos extremistas, havia um motivo islâmico para o ato.

O incidente ocorreu a cerca de 1,5 quilômetros da Conferência de Segurança de Munique, que começaria em breve. O chanceler alemão, Olaf Scholz, declarou que o autor deve ser punido e deportado. Entre os feridos, dois estão em estado grave, incluindo uma criança de dois anos. O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, expressou sua consternação ao visitar o local do ataque.

O ataque acontece em um contexto de crescente tensão em relação à imigração, especialmente com as eleições parlamentares marcadas para 23 de fevereiro. O partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) pode obter mais de 20% dos votos, o dobro do que em 2021, segundo pesquisas. O incidente reacende debates sobre segurança e imigração na Alemanha, que já enfrentou uma série de ataques violentos nos últimos meses.

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