Política

Netanyahu reafirma compromisso com plano de Trump para reestruturação de Gaza

Benjamin Netanyahu reafirmou compromisso com plano de Donald Trump para Gaza. Hamas anunciou libertação de reféns após tensões sobre o cessar fogo. Egito elabora plano para Gaza, excluindo Trump e Hamas das negociações. Netanyahu promete eliminar Hamas e Autoridade Palestina após a guerra. Trump planeja deslocar palestinos e manter controle americano em Gaza.

Trump e Netanyahu se reúnem na Casa Branca (Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP)

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou nesta segunda-feira, 17, seu compromisso com o plano do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para "assumir" a Faixa de Gaza. Em declarações controversas, Trump sugeriu que os EUA tomariam controle da região e forçariam o deslocamento de palestinos, o que foi criticado por grupos de direitos humanos como uma tentativa de "limpeza étnica". Netanyahu declarou: “Assim como me comprometi, no dia seguinte à guerra em Gaza, não haverá nem Hamas nem Autoridade Palestina”.

Essas declarações surgem em um contexto de tensão no cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que quase desmoronou na semana passada após o grupo palestino anunciar a postergação da libertação de reféns. Netanyahu havia ameaçado retomar os conflitos caso o acordo não fosse cumprido. O Hamas, por sua vez, alegou que a decisão de adiar a libertação foi influenciada por bombardeios israelenses e a demora no retorno de palestinos deslocados.

Além disso, a firmeza de Netanyahu em relação ao plano de Trump ocorre após reportagens indicando que o Hamas pretendia que a Autoridade Palestina assumisse a responsabilidade pela Faixa de Gaza após o conflito. O Egito, mediador dos acordos, estaria influenciando esses preparativos, que incluem a criação de um comitê temporário para supervisionar a reconstrução da região devastada.

Trump, por outro lado, planeja deslocar palestinos para países árabes, como Jordânia e Egito, e manter o controle dos EUA sobre Gaza a longo prazo, visando trazer "estabilidade" e benefícios econômicos à região. Ele não descartou a possibilidade de enviar tropas americanas, afirmando: “No que diz respeito a Gaza, faremos o que for necessário. Se for necessário, faremos isso”.

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