17 de fev 2025
Netanyahu defende transferência de palestinos como ‘único plano viável’ para Gaza
Benjamin Netanyahu reafirmou a proposta de Donald Trump para Gaza, visando a transferência da população palestina. O primeiro ministro israelense considera a emigração "voluntária", mas enfrenta críticas de grupos de direitos humanos. A estratégia de "erradicação" do Hamas foi discutida entre Netanyahu e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Netanyahu alertou sobre consequências severas se o Hamas não libertar reféns, referindo se a uma "abertura dos portões do inferno". A proposta pode encontrar resistência de líderes árabes, complicando a implementação do plano de Trump.
Benjamin Netanyahu se pronuncia após a morte de chefe do Hezbollah (Foto: Reuters)
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo que pretende avançar com a proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, que sugere a transferência da população palestina de Gaza e a reconstrução da região sob controle americano. Netanyahu afirmou que essa é “o único plano viável para permitir um futuro diferente” para Gaza. Ele enfatizou que a emigração deve ser “voluntária”, embora grupos de direitos humanos considerem a proposta uma forma de coerção, dada a destruição em larga escala no território.
Netanyahu também mencionou que ele e Trump compartilham uma “estratégia comum” para Gaza. Reiterando as palavras de Trump, ele alertou que “os portões do inferno se abrirão” se o Hamas não libertar os reféns sequestrados durante o ataque ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que deu início a um conflito que já dura 16 meses. Essa declaração reflete a pressão contínua sobre o grupo militante.
O primeiro-ministro discutiu a proposta com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que apoiou a posição israelense de “erradicar” o Hamas. No entanto, Rubio pode enfrentar resistência de líderes árabes em relação ao plano de Trump, que inclui o desenvolvimento de Gaza sob supervisão dos Estados Unidos. Após sua visita a Israel, Rubio seguirá para Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
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