Política

França critica a divisão entre Norte e Sul e defende a justiça no cenário global

O ministro francês Jean Noël Barrot critica a divisão Norte Sul, enfatizando que a verdadeira linha de divisão é entre defensores e violadores do Direito internacional. Ele destaca que a França condena violações de direitos em diversas regiões, incluindo Gaza, Cisjordânia, Ucrânia e Sudão. Barrot defende a reforma da governança global, especialmente com a presidência do G7 em 2026, para refletir as necessidades atuais. O ministro ressalta a importância do Pacto de Paris, unindo combate à pobreza e mudanças climáticas, sem que um exclua o outro. A França se compromete a apoiar a África do Sul na presidência do G20, buscando inovação e financiamento para países em desenvolvimento.

O presidente da França, Emmanuel Macron, Donald Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Foto: Sarah Meyssonnier / POOL / AFP)

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A divisão entre "Norte Global" e "Sul Global" é frequentemente discutida, mas Jean-Noël Barrot, ministro da Europa e dos Assuntos Exteriores da França, questiona essa categorização. Ele destaca que sete das 20 maiores economias estão no Sul, e que a riqueza varia significativamente entre os países dessa região. Além disso, Barrot menciona que a mudança climática afeta todos os países, com emissões de CO2 variando entre nações do Norte e do Sul.

O ministro também aborda a migração, afirmando que a maioria dos movimentos migratórios ocorre entre países do Sul. Ele critica a ideia de que as divisões políticas seguem essa linha geográfica, ressaltando que tanto no Norte quanto no Sul existem defensores e opositores da ordem internacional baseada em regras. Para Barrot, a verdadeira divisão é entre aqueles que respeitam o Direito internacional e os que não o fazem.

A França condena as violações do Direito internacional em diversas regiões, incluindo Gaza, Cisjordânia e Ucrânia, e reafirma seu compromisso com a paz e a justiça global. Barrot enfatiza a necessidade de reformar a governança global, destacando que a França espera que projetos cruciais sejam concluídos até 2026, quando assumirá a presidência do G7. Ele defende que as instituições internacionais devem refletir a realidade atual e garantir a inclusão dos parceiros africanos.

Por fim, Barrot menciona a importância de implementar o Pacto de Paris e de inovar no financiamento para apoiar os países em desenvolvimento. Ele acredita que a África do Sul, na presidência do G20, pode contar com o apoio da França para avançar nesses objetivos, ressaltando que nenhum país deve escolher entre combater a pobreza e enfrentar as mudanças climáticas.

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