23 de fev 2025
Conservadores lideram eleições na Alemanha com 29% dos votos, aponta boca de urna
Friedrich Merz, da CDU/CSU, lidera com 29% nas eleições alemãs. AfD e social democratas seguem com 19,5% e 16%, respectivamente. Merz precisará de coalizão para garantir maioria no Bundestag. A economia alemã enfrenta estagnação e tensões comerciais com os EUA. Reformas econômicas e cortes em despesas sociais são esperados sob Merz.
O líder da oposição conservadora da Alemanha, Friedrich Merz (ao centro, com o microfone), deve sair vencedor das eleições federais deste domingo (23). (Foto: Krisztian Bocsi/Bloomberg)
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Friedrich Merz, líder da oposição conservadora na Alemanha, deve sair vitorioso nas eleições federais deste domingo (23), com o bloco CDU/CSU alcançando 29% dos votos, segundo estimativas da emissora pública ARD. A Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema direita, ficou em segundo lugar com 19,5%, enquanto os social-democratas do chanceler Olaf Scholz obtiveram apenas 16%, o pior resultado do partido desde a Segunda Guerra Mundial.
A votação é crucial, pois a Alemanha enfrenta desafios econômicos significativos, como a estagnação e a guerra na Ucrânia. O secretário-geral da CDU, Carsten Linnemann, afirmou: “O novo chanceler será Friedrich Merz”. Para garantir a maioria no Bundestag, Merz precisará de um parceiro de coalizão, com opções como o SPD ou os Verdes, o que pode complicar a formação do governo.
A AfD, que defende a saída da Alemanha da União Europeia e uma repressão aos migrantes, deve se tornar a principal força de oposição. O partido é monitorado por suas seções extremistas no antigo leste da Alemanha. Após meses de disputas, Scholz encerrou sua coalizão com os Verdes e os Democratas Livres, antecipando as eleições em sete meses.
A Alemanha necessita de reformas para restaurar a competitividade industrial. A confiança dos investidores aumentou com a expectativa de um governo mais favorável ao mercado. Merz sinalizou disposição para discutir reformas no limite de empréstimos, mas enfatizou que cortes nas despesas sociais são necessários. O freio da dívida, que exige uma maioria de dois terços no parlamento para mudanças, representa um desafio significativo para qualquer nova administração.
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