Política

Humanidade ou barbarie: a escolha diante da crise global e da falta de solidariedade

Donald Trump encerrou a USAID, resultando em demissões e ajuda humanitária paralisada. A IV Conferência Internacional de Financiamento para o Desenvolvimento se aproxima. A AECID precisa de fortalecimento para enfrentar desafios globais emergentes. Espanha destina apenas 0,24% da Renda Nacional Bruta para cooperação internacional. A mobilização da sociedade civil é crucial para exigir mudanças nas políticas fiscais.

"Uma trabalhadora da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) visita a comunidade de Bajo Chiquito, no Darién (Panamá), em 2 de novembro de 2024. (Foto: Bienvenido Velasco/EFE)"

"Uma trabalhadora da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) visita a comunidade de Bajo Chiquito, no Darién (Panamá), em 2 de novembro de 2024. (Foto: Bienvenido Velasco/EFE)"

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A recente decisão de Donald Trump de fechar a USAID trouxe consequências imediatas, como o fechamento de escritórios e a demissão de funcionários, resultando na paralisação de ajuda humanitária e deixando milhões de pessoas em situações extremas. Essa medida gerou um alerta sobre a crescente negligência em relação à cooperação internacional e aos direitos humanos, em um contexto global marcado por conflitos e desigualdade crescente. O aumento dos orçamentos militares, que alcançou 2,44 trilhões de dólares em 2023, contrasta com um déficit de 4 trilhões de dólares na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

A situação em regiões como Palestina, Afeganistão e República Democrática do Congo evidencia a gravidade da crise humanitária, enquanto a comunidade internacional parece impotente diante de atrocidades. A Lei de Cooperação, aprovada há dois anos, visava garantir vidas dignas, mas a falta de financiamento adequado compromete seu impacto. Atualmente, a Espanha destina apenas 0,24% de sua Renda Nacional Bruta para a cooperação, muito abaixo da média europeia de 0,51% e do objetivo histórico de 0,7%.

A IV Conferência Internacional de Financiamento para o Desenvolvimento, que ocorrerá em Sevilha no final de junho, será um momento crucial para exigir mudanças nas regras fiscais injustas. É essencial fortalecer a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), que ainda enfrenta as consequências de cortes orçamentários significativos. O fortalecimento dessa agência é urgente para garantir que a Lei de Cooperação cumpra seu propósito.

O presidente da Coordenadora de Organizações para o Desenvolvimento, Javier Ruiz Gaitán, enfatiza que a responsabilidade recai sobre os governos e partidos políticos para implementar políticas que promovam solidariedade e direitos humanos. A luta por um mundo mais justo e humano deve ser constante, e a esperança deve ser uma disciplina, como afirma a ativista Angela Davis. A mobilização da sociedade civil é fundamental para exigir ações concretas que garantam paz e dignidade a todos.

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