Política

Macron corrige Trump sobre ajuda à Ucrânia e destaca a necessidade de um acordo forte

Macron e Trump discutiram a guerra na Ucrânia, buscando um acordo de paz. Macron corrigiu Trump sobre a ajuda europeia, afirmando que a Europa pagou 60%. Resolução da ONU não condenou a Rússia, evidenciando tensões transatlânticas. Trump se apresentou como negociador, mas ignorou garantias de segurança. Macron enfatizou a responsabilidade europeia na segurança, alinhando se a Trump.

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Em uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira, 24 de fevereiro de 2024, o presidente francês Emmanuel Macron buscou alinhar as expectativas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à guerra na Ucrânia. Macron enfatizou a necessidade de garantias de segurança para assegurar que a Rússia cumpra seus compromissos, afirmando que qualquer acordo deve ser “verificado e validado”. Ele destacou que a paz não deve significar a rendição da Ucrânia e que, apesar de ambos desejarem a paz, isso não deve resultar em um acordo fraco.

Trump, por sua vez, não mencionou as garantias de segurança em sua fala e se apresentou como um negociador experiente, afirmando que suas conversas com Putin indicam um desejo de acordo. Ele se descreveu como alguém que sempre faz negócios, mas suas declarações não refletiram uma mudança significativa em sua posição sobre a responsabilidade pela guerra na Ucrânia. Durante a coletiva, Macron interveio para corrigir Trump sobre o apoio europeu à Ucrânia, afirmando que a Europa financiou 60% do esforço total, enquanto Trump insinuou que a ajuda era apenas um empréstimo.

A reunião ocorreu em um contexto tenso, com os Estados Unidos se juntando a países como Rússia e Irã em uma votação contra uma resolução da ONU que condenava a invasão russa. Macron viajou a Washington com a intenção de reparar a relação entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e pressionar por um novo direcionamento nas negociações. Enquanto isso, Trump expressou sua disposição para discutir a possibilidade de uma força de manutenção da paz europeia na Ucrânia, embora os detalhes ainda precisem ser definidos.

Macron também reiterou a importância de a Europa assumir mais responsabilidade por sua própria segurança, um ponto em que ele e Trump estão alinhados. No entanto, as divergências entre os líderes foram evidentes, especialmente em relação ao apoio à Ucrânia. Macron, que tem um histórico complicado com Trump, buscou usar sua relação pessoal para promover a causa da Ucrânia, mas a eficácia de seus esforços ainda está em questão, dado o comportamento mais beligerante de Trump em relação a aliados históricos e sua insistência em que a Ucrânia deve oferecer acesso a seus recursos minerais em troca de ajuda.

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