Política

Macron e Trump discutem Ucrânia e revelam divergências em busca de paz duradoura

A guerra na Ucrânia, iniciada em 2022, completa três anos com tensões crescentes. Trump e Macron discutiram um cessar fogo, mas divergências sobre segurança persistem. Macron enfatizou a soberania ucraniana, enquanto Trump propôs exploração mineral. EUA e Europa planejam enviar tropas para garantir a paz, mas sem compromisso claro. A votação da ONU revelou um novo alinhamento dos EUA com adversários, aumentando preocupações europeias.

Donald Trump e Emmanuel Macron na Casa Branca. (Foto: LUDOVIC MARIN / POOL (EFE))

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Em uma reunião na Casa Branca, o presidente francês Emmanuel Macron e o presidente dos EUA, Donald Trump, discutiram o futuro da Ucrânia no terceiro aniversário da guerra. Macron enfatizou que um fim ao conflito não deve significar a rendição da Ucrânia ou um cessar-fogo sem garantias de segurança. Ele destacou a importância da soberania ucraniana e a necessidade de permitir que o país negocie com outras partes interessadas. A conversa, embora cordial, revelou tensões sobre as abordagens de Trump em relação à Rússia, especialmente após suas declarações controversas sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Os dois líderes expressaram otimismo, mas as diferenças sobre garantias de segurança para a Ucrânia foram evidentes. Macron lembrou os acordos de Minsk de 2014 e 2015, que falharam em evitar a invasão russa em 2022. Trump, por sua vez, sugeriu que a Europa deve assumir a maior parte do custo e da responsabilidade pela segurança da Ucrânia, enquanto Macron insistiu que a paz deve ser robusta e não fraca. Ambos concordaram em mobilizar forças europeias para monitorar um eventual cessar-fogo.

Trump também mencionou a necessidade de um acordo que permita à Ucrânia ceder parte de suas receitas de exploração mineral como compensação pela ajuda militar dos EUA. Embora Zelensky tenha inicialmente rejeitado uma proposta de 500 bilhões de dólares, ele indicou que as negociações estão avançando. A visita de Macron é parte de um esforço maior para garantir que qualquer acordo de paz não beneficie a Rússia em detrimento da Ucrânia.

No entanto, a relação entre os EUA e seus aliados europeus está se tornando mais complexa. Durante a reunião, os EUA votaram ao lado da Rússia em uma resolução da ONU que não responsabilizava Moscou pela invasão, gerando preocupações sobre a posição dos EUA no conflito. Macron e outros líderes europeus estão alarmados com a possibilidade de que Trump busque um acordo que não leve em conta as garantias de segurança necessárias para a Ucrânia, o que poderia abrir caminho para futuras agressões russas.

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