24 de fev 2025
Xi Jinping reafirma aliança “sem limites” com Putin em meio à guerra na Ucrânia
Xi Jinping reafirma parceria "sem limites" com Vladimir Putin em ligação. Conversa ocorre no terceiro aniversário da invasão russa à Ucrânia. Trump pressiona por acordo rápido, buscando isolar China e Rússia. Xi destaca que aliança não será afetada por influências externas. Relações entre China e Rússia têm valor estratégico e dinâmica própria.
Vladimir Putin e Xi Jinping em Kazan, na Rússia (Foto: REUTERS/Maxim Shemetov)
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O presidente da China, Xi Jinping, reafirmou sua parceria “sem limites” com o presidente russo, Vladimir Putin, durante uma ligação telefônica nesta segunda-feira, 24 de fevereiro, marcando o terceiro aniversário da invasão da Rússia na Ucrânia. A conversa ocorreu em um momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressiona por um acordo rápido para encerrar o conflito, levantando a possibilidade de que Washington busque distanciar Xi de Putin e focar na competição com a China.
Durante a ligação, os líderes enfatizaram a durabilidade e a natureza de “longo prazo” da aliança, destacando que sua dinâmica interna não será influenciada por fatores externos. Xi afirmou que “as relações entre a China e a Rússia têm uma forte força motriz interna e um valor estratégico único”, ressaltando que não são afetadas por terceiros. Ele também declarou que as estratégias de desenvolvimento e políticas externas de ambos os países são de longo prazo.
A ligação entre Xi e Putin foi a segunda deste ano, após uma conversa em janeiro sobre como fortalecer laços com Trump. A parceria estratégica foi declarada dias antes do início da invasão russa em fevereiro de 2022, e desde então, Xi e Putin se encontraram mais de 40 vezes. Recentemente, Putin tem descrito a China como um “aliado”, enquanto a China se recusa a condenar a Rússia, o que tem impactado suas relações com a Europa e os Estados Unidos.
Trump, por sua vez, alarmou aliados europeus ao excluí-los das negociações com a Rússia e ao culpar a Ucrânia pela invasão. Essa postura pode complicar ainda mais a situação, à medida que a China e a Rússia continuam a fortalecer seus laços, desafiando a influência ocidental na região.
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