Política

Xi Jinping reafirma parceria ‘sem limites’ com Putin em três anos de guerra na Ucrânia

A China reafirmou sua parceria com a Rússia, desafiando pressões dos EUA. Putin propôs acordos com os EUA para exploração de recursos ucranianos anexados. Trump pressiona a Ucrânia a ceder direitos de exploração em troca de ajuda militar. A Rússia sugere cortes de gastos militares em diálogo com os EUA e China. Zelensky rejeita acordos que comprometam a soberania ucraniana, buscando apoio.

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, e da China, Xi Jinping, em encontro realizado em 2019 (Foto: Getty/Getty Images)

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, e da China, Xi Jinping, em encontro realizado em 2019 (Foto: Getty/Getty Images)

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Na data que marca três anos da invasão russa à Ucrânia, o presidente da China, Xi Jinping, reafirmou sua parceria “sem limites” com o presidente russo, Vladimir Putin, em um telefonema realizado nesta segunda-feira, 24. A conversa ocorre em meio a pressões do presidente americano, Donald Trump, por um acordo rápido para encerrar o conflito, levantando a possibilidade de que Washington busque dividir Xi e Putin. O governo chinês destacou que a parceria tem uma “dinâmica interna” e não seria afetada por “terceiros”, com Xi afirmando que os dois países são “bons vizinhos que não podem ser separados”.

A “parceria sem limites” foi estabelecida dias antes do início da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022. Desde então, Xi enfrenta crescente pressão para reduzir o apoio à Rússia. O governo chinês informou que Putin atualizou Xi sobre os contatos com os EUA e que a China está disposta a ajudar a encontrar uma resolução pacífica para o conflito. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, mencionou que “uma janela para paz está se abrindo”, enquanto ambos os países discutiram as “causas profundas” do conflito, referindo-se ao desejo da Ucrânia de se juntar à OTAN.

Putin também se mostrou aberto a discutir acordos com os EUA para reduzir gastos militares em até 50%, ecoando uma proposta de Trump. O líder russo afirmou que não se opõe à preservação do Estado ucraniano após a guerra, embora tenha descartado conversar diretamente com Zelensky, a quem considera “ilegítimo”. Trump, por sua vez, sugeriu que um acordo poderia incluir o congelamento do conflito nas linhas atuais e a possibilidade de ceder territórios ocupados.

Além disso, Putin manifestou interesse em atrair empresas americanas para explorar recursos naturais em regiões anexadas da Ucrânia. Ele afirmou que a Rússia possui reservas de metais e terras raras superiores às da Ucrânia, destacando a possibilidade de colaboração em setores como alumínio. A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Olga Stefanishyna, indicou que as negociações sobre um acordo de exploração mineral estão avançadas, embora Zelensky tenha rejeitado propostas que considerou como “vender o país”.

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