Política

Austrália descobre exercícios navais da China por alerta de piloto comercial

Exercícios navais da China no mar da Tasmânia alarmaram Austrália e Nova Zelândia. Piloto comercial alertou sobre manobras, desviando 49 voos para segurança. China não emitiu aviso formal, gerando críticas sobre a proximidade das manobras. Analistas destacam que a falta de aviso prévio é considerada irresponsável. Ações da China podem ser vistas como provocativas, desrespeitando normas de segurança.

Foto: Reprodução

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Autoridades australianas informaram que a Austrália tomou conhecimento de exercícios navais com fogo real da China próximos à sua costa através de um alerta de um piloto comercial. Os exercícios da Marinha do Exército de Libertação Popular (PLA) ocorreram entre a Austrália e a Nova Zelândia, levantando preocupações sobre a falta de aviso prévio por parte de Pequim. O primeiro aviso sobre os exercícios no Mar da Tasmânia foi transmitido por um piloto de um voo da Virgin Australia na sexta-feira, que repassou a informação às autoridades de aviação.

Em resposta, a Airservices Australia emitiu um alerta de perigo, resultando na diversão de pelo menos 49 voos para evitar a flotilha de três navios de guerra chineses. Os governos australiano e neozelandês afirmaram que a China não emitiu um Aviso aos Aviadores (NOTAM), que poderia ter sido dado até sete dias antes dos exercícios. A Ministério da Defesa da China afirmou que as manobras estavam em conformidade com a lei internacional e não afetaram a segurança da aviação.

Especialistas em defesa, como Jennifer Parker, destacaram que, embora os navios chineses não tenham violado a lei internacional, a falta de aviso prévio representa uma prática inadequada, especialmente se os navios estavam próximos a rotas de aviação civil. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, e a ministra da Defesa da Nova Zelândia, Judith Collins, concordaram que a China poderia ter dado mais aviso sobre os exercícios, que foram considerados sem precedentes na região.

Os navios da PLA, que incluem um destróier e um navio de reabastecimento, estavam monitorados pelas forças de defesa australianas e neozelandesas. Embora os exercícios tenham sido uma novidade na área, analistas ressaltaram que manobras semelhantes são comuns em outras partes do mundo. A situação gerou reações nas redes sociais, com internautas chineses comentando sobre a presença da marinha em águas australianas, enquanto especialistas ocidentais criticaram a abordagem da China como provocativa e desrespeitosa.

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