01 de mar 2025
Reino Unido libera R$ 13 bilhões para a Ucrânia em encontro entre Zelensky e Starmer
O Reino Unido firmou acordo de 2,26 bilhões de euros para fortalecer a defesa da Ucrânia. O primeiro ministro britânico, Keir Starmer, busca garantir segurança após cessar fogo. Zelensky se reuniu com Trump, que ameaçou retirar apoio militar à Ucrânia. Líderes europeus se encontrarão em Londres para discutir ajuda militar e segurança. Starmer propõe aumento de gastos com defesa, visando a autonomia europeia.
Keir Starmer e Volodymyr Zelensky (Foto: Reprodução)
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O Reino Unido e a Ucrânia assinaram um acordo de 2,26 bilhões de euros (aproximadamente R$ 13,5 bilhões) para fortalecer as capacidades de defesa ucraniana. O anúncio ocorreu após uma reunião entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer no último sábado (1). O ministro das Finanças britânico afirmou que os fundos são garantidos pelos ativos russos congelados. Zelensky também se reunirá com o rei Charles no domingo (2).
Starmer destacou a necessidade de uma “coalizão dos dispostos” para garantir a segurança da Ucrânia após um possível cessar-fogo mediado pelos EUA. Ele mencionou que esse agrupamento incluiria o Reino Unido, a França e outros países, visando um plano para encerrar os combates. Os comentários surgem após uma tensa reunião entre Zelensky e o presidente dos EUA, Donald Trump, onde Trump ameaçou retirar o apoio à Ucrânia.
Cerca de 15 líderes europeus se reunirão em Londres neste domingo (2) para discutir ajuda militar à Ucrânia e segurança europeia. A Ucrânia enfrenta riscos de perder apoio financeiro e militar dos EUA desde a posse de Trump. Zelensky busca garantias para evitar futuras agressões russas, enquanto Trump pressiona por um acordo de paz. A reunião em Londres é uma continuação de discussões anteriores em Paris.
O presidente francês Emmanuel Macron manifestou disposição para discutir uma defesa nuclear europeia, em resposta a preocupações sobre o apoio dos EUA à OTAN. A situação se intensificou após a reunião no Salão Oval, onde Trump criticou Zelensky e condicionou o apoio americano a um acordo com a Rússia. Zelensky, apesar das pressões, recebeu apoio de líderes europeus e reafirmou a importância da assistência dos EUA para resistir à invasão russa.
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