Política

França e Reino Unido sugerem trégua de um mês na Ucrânia, afirma Macron

França e Reino Unido propuseram trégua de um mês na Ucrânia, com apoio de 18 países. A cúpula em Londres discutiu rearmamento europeu e aumento de gastos com defesa. Acordo de empréstimo de 2,26 bilhões de libras foi firmado para fortalecer a defesa ucraniana. Tensão aumentou após desentendimento entre Zelensky e Trump na Casa Branca. Líderes europeus enfatizaram a necessidade de unidade contra a agressão russa.

Líderes europeus e do Canadá se reúnem em Londres para discutir o futuro da guerra na Ucrânia. (Foto: JUSTIN TALLIS / POOL / AFP)

Líderes europeus e do Canadá se reúnem em Londres para discutir o futuro da guerra na Ucrânia. (Foto: JUSTIN TALLIS / POOL / AFP)

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França e Reino Unido propuseram uma trégua de um mês na Ucrânia, abrangendo ar, mar e infraestruturas energéticas, conforme declarado pelo presidente francês Emmanuel Macron ao jornal Le Figaro. A proposta foi discutida em uma cúpula que reuniu lideranças de 18 países, além da União Europeia e da OTAN, para abordar a guerra e a segurança europeia. O primeiro-ministro britânico Keir Starmer já havia anunciado um plano para cessar os combates antes do encontro, que ocorreu após um incidente constrangedor envolvendo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e líderes americanos.

Durante a cúpula, os líderes reafirmaram seu apoio a Kiev, destacando a necessidade de a Europa assumir um papel central na resolução do conflito. Starmer reconheceu que o apoio dos Estados Unidos é crucial, especialmente em um momento em que o presidente americano tem adotado posturas favoráveis à Rússia. A reunião também serviu para preparar um encontro europeu sobre a Ucrânia agendado para 6 de março em Bruxelas, com a presença de líderes de diversos países, incluindo França, Alemanha e Itália.

O governo britânico anunciou um empréstimo de 2,26 bilhões de libras esterlinas (R$ 16,6 bilhões) para fortalecer a defesa da Ucrânia. O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, afirmou que mais países europeus aumentarão seus gastos com defesa, enfatizando o compromisso dos EUA com a aliança. Após a cúpula, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou a urgência de rearmar a Europa e prometeu apresentar um plano abrangente na próxima cúpula de defesa da UE.

A tensão aumentou após uma altercação entre Zelensky e Trump, onde o presidente americano o acusou de arriscar uma terceira guerra mundial. O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, sugeriu que a Polônia poderia usar suas boas relações com Washington para garantir mais apoio à Ucrânia. Ele enfatizou a importância de uma mensagem unificada ao presidente russo Vladimir Putin, afirmando que o Ocidente não cederá às suas agressões. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou que a mudança na política externa dos EUA em relação à Rússia coincide com a visão de Moscou.

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