02 de mar 2025
Porta-aviões americano chega a Busan em resposta a testes de mísseis da Coreia do Norte
O USS Carl Vinson chegou a Busan em resposta a testes de mísseis da Coreia do Norte. A Coreia do Norte disparou mísseis nucleares em 28 de janeiro, intensificando tensões. Este foi o quarto teste de mísseis da Coreia do Norte em 2025, aumentando a preocupação global. Donald Trump, recém empossado, busca reaproximação com Kim Jong Un, mas tensões persistem. Kim critica exercícios militares dos EUA e aliados, reafirmando poderio nuclear da Coreia do Norte.
"O porta-aviões USS Carl Vinson, dos Estados Unidos, navega próximo ao porto de Busan, na Coreia do Sul (Foto: YONHAP/AFP)"
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Um porta-aviões dos Estados Unidos, o USS Carl Vinson, chegou ao porto de Busan, na Coreia do Sul, na manhã deste domingo, 2. A manobra é uma demonstração de força do governo americano, especialmente após a Coreia do Norte realizar testes com mísseis de cruzeiro na região. Com mais de trezentos metros de comprimento e propulsão nuclear, o USS Carl Vinson pode transportar até sessenta aviões de combate.
A chegada do porta-aviões ocorre em resposta aos testes realizados pela Coreia do Norte na última sexta-feira, 28, quando o país disparou ao menos dois mísseis com capacidade nuclear. Segundo informações do governo norte-coreano, os foguetes voaram por 130 minutos e percorreram uma trajetória de 1.587 quilômetros sobre o Mar Amarelo. Este foi o quarto teste de mísseis realizado pela Coreia do Norte em 2025 e o segundo desde a posse de Donald Trump como presidente.
Durante seu primeiro mandato, Trump buscou uma aproximação com o líder norte-coreano Kim Jong-Un, com três reuniões entre 2018 e 2019. No entanto, as relações diplomáticas entre os dois líderes estão tensas atualmente. Desde que retornou à presidência, Trump expressou a intenção de reaproximar os EUA da Coreia do Norte, afirmando que se dá bem com Kim e o considera um homem inteligente.
Kim Jong-Un, por sua vez, mantém uma retórica agressiva contra Washington, criticando os exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. Ele afirma que os testes de mísseis visam reforçar o poderio nuclear da Coreia do Norte e a capacidade de retaliar contra inimigos que, segundo ele, têm violado a segurança na região e fomentado a escalada de confrontos.
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