Trump anuncia captura de ‘top terrorista’ ligado ao atentado no aeroporto de Cabul

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite de terça-feira que o país está transportando um “top terrorist” envolvido no atentado de 2021 na porta Abbey do aeroporto de Cabul, que resultou na morte de 13 militares americanos e pelo menos 170 civis afegãos. Mohammad Sharifullah, acusado de planejar o ataque durante a retirada dos EUA do Afeganistão, está sendo levado aos EUA e enfrentará acusações de fornecer e conspirar para fornecer apoio material ao terrorismo. Trump destacou a importância da captura, afirmando que Sharifullah está a caminho de “enfrentar a espada da justiça americana”.

A prisão de Sharifullah foi realizada com base em informações da CIA, com a colaboração do Paquistão. O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, agradeceu a Trump pelo reconhecimento do papel do Paquistão em esforços de contrarresistência no Afeganistão. Ele afirmou que as forças de segurança do Paquistão realizaram a operação na região da fronteira entre os dois países, reafirmando o compromisso de parceria com os EUA para garantir a paz regional.

Trump também criticou o presidente Joe Biden pela condução da retirada do Afeganistão, mencionando que conversou com as famílias dos soldados mortos, que expressaram sua felicidade pela captura. Ele descreveu o dia como “muito significativo” para essas famílias, que sofreram com a perda de seus entes queridos e com os feridos no ataque. Sharifullah foi indiciado no Distrito Leste da Virgínia por fornecer apoio material a uma organização terrorista estrangeira, resultando em morte.

Durante uma entrevista com agentes do FBI, Sharifullah admitiu ter sido recrutado pelo ISIS-K em 2016 e de ter apoiado atividades letais em nome do grupo. Ele foi encarcerado de 2019 até duas semanas antes do ataque na Abbey Gate e, após sua liberação, foi contatado por membros do ISIS para ajudar no atentado. O indiciamento também menciona sua suposta participação em outros ataques, incluindo um contra guardas da embaixada em Cabul e um ataque a uma boate em Moscou. A captura foi celebrada por membros da administração, com o diretor do FBI, Kash Patel, afirmando que é um passo em direção à justiça para os heróis americanos e suas famílias.