21 de jan 2025
Troca de prisioneiros entre EUA e Talibã é concretizada nas últimas horas de Biden no cargo
A troca de prisioneiros entre EUA e Talibã envolveu dois americanos e um talibã. Ryan Corbett e William McKenty foram libertados após anos de negociações. O mau tempo e a transição para Trump atrasaram a operação de resgate. O Talibã preferiu que Trump recebesse crédito pela troca, segundo fontes. A troca reflete a complexidade das relações EUA Talibã pós recuo americano em 2021.
(Foto: Reprodução)
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Nas últimas horas do mandato do presidente Joe Biden, uma troca de prisioneiros foi realizada, marcando o fim de anos de negociações. O Talibã concordou em liberar dois americanos, Ryan Corbett e William McKenty, em troca de Khan Mohammed, um membro do Talibã condenado a prisão perpétua nos EUA por narco-terrorismo. O atraso na operação foi atribuído a condições climáticas adversas em Washington e Cabul, e Donald Trump já havia assumido a presidência quando os americanos foram entregues.
O Catar desempenhou um papel crucial ao facilitar as negociações entre os EUA e o Talibã, além de fornecer suporte logístico para a operação. O conselheiro de segurança nacional de Trump, Mike Waltz, foi informado sobre o acordo por Jake Sullivan, conselheiro de Biden, que afirmou que a nova administração não se opôs à troca. No entanto, um funcionário da administração Trump expressou que não teriam feito o mesmo acordo, embora estivessem felizes com o retorno dos americanos.
A troca é resultado de quase dois anos de negociações, com a CIA também envolvida nas discussões. Apesar da decepção por outros dois americanos, George Glezmann e Mahmoud Habibi, não terem sido incluídos na troca, os oficiais da administração Biden decidiram aceitar a oferta para Corbett e McKenty. A esposa de Corbett, Anna, havia expressado anteriormente que não havia expectativa de que seu marido fosse libertado antes da posse de Trump.
O acordo com o Talibã foi considerado relativamente repentino, e a administração Biden não reconheceu oficialmente o Talibã como governo do Afeganistão, mas manteve diálogos sobre direitos humanos e a situação dos americanos detidos. Corbett, que viveu no Afeganistão por mais de uma década, foi detido em 2022 durante uma viagem ao país. A troca ocorre em um contexto de tensões e negociações em andamento, refletindo os desafios contínuos nas relações entre os EUA e o Talibã.
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