Cerca de 20 países demonstram interesse em integrar coalizão para apoiar Ucrânia

Cerca de 20 países demonstraram interesse em integrar uma "coalizão dos dispostos" para apoiar a Ucrânia, conforme informações de autoridades do Reino Unido. Embora não se espere que todos enviem tropas, alguns podem oferecer suporte logístico e financeiro. O plano, liderado pelo Reino Unido e pela França, foi apresentado pelo Primeiro-Ministro Sir Keir Starmer durante a cúpula de líderes europeus e canadenses, visando garantir a manutenção de um cessar-fogo no conflito com a Rússia.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, criticou a iniciativa, afirmando que isso representaria uma "interferência direta" dos membros da OTAN no conflito. Enquanto isso, a Ucrânia busca restabelecer relações com Washington, após a suspensão temporária de ajuda militar e compartilhamento de inteligência dos EUA, com o objetivo de levar o presidente Zelensky à mesa de negociações.

Sir Keir enfatizou que seria um "grande erro" esperar que um acordo entre Ucrânia e Rússia se concretizasse sem ações proativas. Ele destacou a importância de garantir que, caso um acordo seja alcançado, a Ucrânia esteja "na posição mais forte possível". O governo britânico considera a formação da coalizão um passo positivo, com reuniões já ocorrendo para discutir garantias de segurança após um possível acordo de paz.

Recentemente, o Reino Unido anunciou um contrato de £1,6 bilhões em mísseis para a Ucrânia e firmou um novo acordo com a empresa de segurança Anduril para fornecer drones avançados. O Secretário de Defesa, John Healey, afirmou que o Reino Unido já enviou mais de 10 mil drones para as forças armadas ucranianas, essenciais para interromper os avanços russos. Em Bruxelas, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs um pacote de defesa de 800 bilhões de euros para fortalecer a segurança da Europa e apoiar a Ucrânia.