Política

Kremlin critica discurso de Macron e afirma que França busca prolongar guerra na Ucrânia

Emmanuel Macron classificou a Rússia como ameaça à Europa em discurso recente. Kremlin condenou discurso, acusando Macron de omitir preocupações russas. Macron planeja reunião com líderes europeus sobre envio de tropas à Ucrânia. França considera estender proteção nuclear a aliados europeus, segundo Macron. Rússia vê presença da Otan na Ucrânia como inaceitável e provocativa.

O presidente russo Vladimir Putin e o presidente francês Emmanuel Macron (Foto: Reuters/Getty Images)

O presidente russo Vladimir Putin e o presidente francês Emmanuel Macron (Foto: Reuters/Getty Images)

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O Kremlin criticou, nesta quinta-feira, 6, o discurso do presidente francês, Emmanuel Macron, que classificou a Rússia como uma ameaça à Europa e mencionou a possibilidade de estender a proteção nuclear da França a outros países. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a retórica de Macron indica uma intenção de prolongar a guerra na Ucrânia e que omitiu preocupações legítimas da Rússia sobre a expansão da OTAN em direção às suas fronteiras. Peskov descreveu o discurso como "extremamente confrontacional", sugerindo que a França está mais interessada em guerra do que em paz.

Além disso, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, chamou Macron de "charlatão", alegando que ele está "desconectado da realidade". Sob a liderança de Macron, a França tem fornecido armas à Ucrânia e considera enviar tropas para garantir a implementação de um eventual acordo de paz. Peskov reiterou que a presença de tropas da OTAN na Ucrânia seria inaceitável, caracterizando isso como uma entrada oficial na guerra.

Em seu discurso, Macron também criticou a administração Trump por seu alinhamento com Moscou e pela guerra tarifária contra aliados. Ele defendeu a união da Europa em apoio à Ucrânia e anunciou planos para discutir a extensão do arsenal nuclear francês como forma de dissuasão. O presidente francês destacou que a decisão sobre o uso do arsenal nuclear sempre estará nas mãos do presidente da República, que é o chefe das Forças Armadas.

A Rússia e os Estados Unidos permanecem como as maiores potências nucleares, seguidas por China, França e Reino Unido. Enquanto isso, líderes da União Europeia se reuniram em Bruxelas para discutir um novo pacote de assistência militar à Ucrânia e garantias de segurança para o futuro. A Rússia, por sua vez, continua a afirmar que a guerra é uma luta histórica contra o Ocidente, acusando os EUA e seus aliados de humilhar o país após o colapso da União Soviética.

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