Política

Europeus endossam plano árabe para reconstrução de Gaza como ‘caminho realista’

A Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) aprovou plano de reconstrução de Gaza. Ministros da França, Alemanha, Itália e Reino Unido apoiam a proposta árabe. O plano de US$ 53 bilhões visa melhorar as condições de vida em Gaza. Israel e EUA rejeitam o plano, criticando sua viabilidade e dependência da Autoridade Palestina. Líderes árabes buscam apoio internacional para transformar o plano em ação global.

Garoto em meio a escombros do campo de refugiados de Jabalia, ao norte da Faixa de Gaza, após cessar-fogo entre Israel e Hamas (Foto: Abdul Rahman Salama - 19.jan.2025/Xinhua)

Garoto em meio a escombros do campo de refugiados de Jabalia, ao norte da Faixa de Gaza, após cessar-fogo entre Israel e Hamas (Foto: Abdul Rahman Salama - 19.jan.2025/Xinhua)

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Os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha, Itália e Reino Unido manifestaram apoio ao plano árabe para a reconstrução da Faixa de Gaza, aprovado pela Organização para a Cooperação Islâmica (OCI). O plano visa a "rápida recuperação e reconstrução de Gaza" e foi uma resposta ao projeto de Donald Trump para o controle do território palestino. A proposta foi discutida em reunião na sede da OCI, em Jidá, na Arábia Saudita, onde os ministros dos 57 membros da organização se reuniram.

O plano árabe, que custaria US$ 53 bilhões, foi aprovado pela Liga Árabe e busca evitar o deslocamento dos palestinos. Os ministros europeus afirmaram que a proposta "mostra um caminho realista para a reconstrução de Gaza" e que, se implementada, poderia melhorar rapidamente as condições de vida dos palestinos. Eles também destacaram que o Hamas não deve governar Gaza e apoiaram a Autoridade Palestina em sua agenda de reformas.

Além disso, os líderes árabes anunciaram a criação de um fundo para financiar a reconstrução, devastada por bombardeios israelenses nos últimos 15 meses. O plano inclui a formação de um comitê administrativo de "tecnocratas palestinos independentes" para supervisionar a ajuda humanitária e administrar Gaza temporariamente sob a supervisão da Autoridade Palestina.

O plano, no entanto, foi rejeitado por Israel e pelos EUA. Israel criticou a proposta por não abordar as realidades do terreno e sua dependência da Autoridade Palestina. O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, considerou o plano um "primeiro passo de boa fé dos egípcios", mas afirmou que ele "fica aquém das expectativas". Os líderes árabes pediram apoio da comunidade internacional para transformar a proposta em um plano internacional, que necessitará da aprovação da União Europeia e de outros parceiros globais.

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