Política

Rússia, China e Irã iniciam exercícios militares no Golfo Pérsico para fortalecer segurança regional

Exercício "Cordão de Segurança 2025" inicia com Irã, Rússia e China no Golfo Pérsico. Participação de 15 navios e helicópteros visa fortalecer segurança regional. Observadores de diversos países, como Azerbaijão e África do Sul, estão presentes. Cerimônia de abertura ocorreu em Chabahar, estratégico para acesso ao Oceano Índico. Exercícios refletem tensões com os EUA, que alternam entre ameaças e diálogo.

Navio da Marinha iraniana participa de exercícios navais na região do Estreito de Ormuz (Foto: EBRAHIM NOROOZI/JAMEJAMONLINE/AFP PHOTO)

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Forças navais do Irã, Rússia e China iniciarão, nesta segunda-feira, exercícios militares na entrada do Golfo Pérsico, com o objetivo de “fortalecer a segurança regional”. O governo dos EUA envia sinais mistos, alternando entre ameaças e disposição para diálogo. O comando militar iraniano, conforme a agência Tasnim, informou que o exercício denominado “Cordão de Segurança 2025” visa promover a cooperação multilateral e demonstrar as capacidades dos participantes para proteger a paz mundial.

Os exercícios, que ocorrem pelo sétimo ano consecutivo, devem durar “vários dias” e envolver cerca de 15 navios, embarcações de apoio e helicópteros especializados. O Ministério da Defesa da Rússia destacou que as tripulações praticarão tarefas como libertação de navios capturados e fogo de artilharia contra alvos marítimos e aéreos. A China enviará um contratorpedeiro e helicópteros que já atuam em ações contra sequestros no Golfo de Áden.

Representantes de países como Azerbaijão, África do Sul, Omã e Cazaquistão participarão como observadores. A cerimônia de abertura ocorreu no porto iraniano de Chabahar, o único do Irã com acesso direto ao Oceano Índico. Apesar de já programados, os exercícios são notáveis pelo contexto atual, com o governo de Donald Trump fazendo mudanças bruscas na política internacional.

Trump expressou interesse em dialogar com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia, mas também ameaçou tarifas caso não haja acordo. O Irã, alvo frequente de Trump, foi pressionado a negociar um novo acordo nuclear, enquanto a China rejeita as ameaças dos EUA, afirmando que “pressão e coerção não são maneiras adequadas de se envolver”. A porta para um diálogo “limitado” foi deixada aberta pela missão iraniana na ONU.

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