Política

Israel é acusado de usar ajuda humanitária como arma contra Gaza em meio a bloqueios

A situação em Gaza se agravou com o corte de eletricidade e bloqueio de mercadorias. A UNRWA alertou para uma iminente crise de fome devido à falta de ajuda humanitária. A Autoridade Palestina denunciou as ações israelenses como genocídio e punição coletiva. A escassez de alimentos e água forçou a população a racionar refeições e enfrentar riscos de saúde. Israel e Hamas estão em negociações para um novo cessar fogo, mas as tensões permanecem altas.

"Unrwa está alertando para uma nova crise de fome se os suprimentos de ajuda não forem retomados (Foto: EPA)"

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A situação em Gaza se agrava com a suspensão do fornecimento de energia elétrica e a interdição de mercadorias por Israel, que busca pressionar o Hamas nas negociações de cessar-fogo. A Autoridade Palestina denunciou a medida como uma "escalada no genocídio" e um desastre humanitário. A única usina de dessalinização da região, que produzia dezoito mil metros cúbicos de água diariamente, foi severamente afetada, resultando na falta de água potável para a população.

Philippe Lazzarini, chefe da UNRWA, alertou sobre o risco de uma nova crise de fome em Gaza, caso o bloqueio de ajuda humanitária persista. Ele destacou que a maioria dos dois milhões e trezentos mil habitantes depende de assistência, e a interrupção dos suprimentos pode levar a um cenário de profunda escassez alimentar. A situação se torna ainda mais crítica com o fechamento de padarias devido à falta de gás e farinha, forçando muitos a racionar alimentos.

A decisão de Israel de cortar a eletricidade e a entrada de ajuda humanitária foi criticada por líderes internacionais, incluindo o secretário-geral da ONU, que expressou preocupação com a redução da disponibilidade de água potável. A usina de dessalinização agora opera com geradores de backup, o que limita sua capacidade de produção e compromete a saúde pública na região.

Enquanto isso, as negociações para a extensão do cessar-fogo continuam em Qatar, com Israel exigindo que o Hamas aceite uma prorrogação. O grupo palestino, por sua vez, busca iniciar discussões sobre a segunda fase do cessar-fogo, que incluiria a liberação de reféns e a retirada das forças israelenses. A situação permanece tensa, com a população de Gaza enfrentando um futuro incerto e desafiador.

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