Política

Presidente de Palau convida Donald Trump para mergulho e debate sobre mudanças climáticas

O presidente de Palau, Surangel Whipps Jr., convidou Donald Trump para snorkel. O convite ocorreu durante a cúpula sobre os oceanos em Tóquio, Japão. Whipps destaca a vulnerabilidade de Palau ao aumento do nível do mar. Trump, que nega a mudança climática, retirou os EUA do Acordo de Paris. Palau busca consenso sobre mineração em águas profundas, visando proteção ambiental.

Presidente de Palau, Surangel Whipps Jr. (Foto: Reprodução / Redes sociais)

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O presidente de Palau, Surangel Whipps Jr., convidou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para um mergulho de snorkel, com o intuito de demonstrar os efeitos das mudanças climáticas no Pacífico. O convite ocorreu nesta quarta-feira, durante a cúpula sobre os oceanos em Tóquio, Japão. Whipps afirmou à AFP: “Seria bom se fizéssemos snorkel juntos e veremos como estão as coisas.” Palau, um arquipélago de 340 ilhas ao leste das Filipinas, enfrenta sérios riscos devido ao aumento do nível do mar, com o presidente reconhecendo que algumas ilhas podem desaparecer em breve.

Whipps enfatizou que “o custo de não fazer nada a respeito da mudança climática será ainda pior”, expressando a esperança de discutir as implicações financeiras com Trump. O ex-presidente americano, que considera a mudança climática uma “farsa”, retirou os EUA do Acordo de Paris e cortou a participação em várias iniciativas científicas sobre o clima. O presidente de Palau alertou: “A ameaça está ali para todos”, pedindo que Trump pense nas futuras gerações.

Além dos desafios da elevação do nível do mar, Palau defende uma moratória sobre a mineração em águas profundas, buscando um consenso regional antes de uma reunião que pode estabelecer regras para a extração de minerais nos mares internacionais. Cientistas alertam que a mineração de metais como níquel e cobalto, essenciais para baterias de veículos elétricos, pode devastar ecossistemas marinhos que são cruciais para a regulação climática.

Entretanto, países como Nauru, Tonga e Ilhas Cook veem a mineração submarina como uma solução econômica viável, especialmente diante da interrupção de outras indústrias causada pela mudança climática. A situação ressalta a complexidade do debate sobre desenvolvimento econômico e proteção ambiental na região do Pacífico.

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