Política

Secretário de Estado dos EUA reafirma direito da Ucrânia de se defender antes de diálogo com Rússia

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, busca apoio russo para cessar fogo. Proposta inclui um cessar fogo total de 30 dias, mas Rússia ainda não respondeu. Zelensky ressalta que sucesso do acordo depende da vontade russa em negociar. EUA retomarão ajuda militar à Ucrânia, suspensa após encontro tenso com Trump. Sanções à Rússia serão um ponto crítico nas negociações, afetando a Europa.

Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, durante entrevista coletiva na Irlanda (Foto: SAUL LOEB / POOL / AFP)

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Um dia após receber apoio da Ucrânia para um cessar-fogo temporário mediado pelos Estados Unidos, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, se prepara para discutir o plano com a Rússia. Em coletiva de imprensa, Rubio afirmou que “a bola agora está com os russos” e expressou otimismo de que isso possa ser um passo inicial para encerrar três anos de conflito. Ele destacou que, se a Rússia aceitar a proposta, os EUA iniciarão o processo de implementação do cessar-fogo.

A proposta, discutida em reunião com representantes ucranianos na Arábia Saudita, sugere um cessar-fogo total de 30 dias, abrangendo todas as frentes de combate. Inicialmente, a Ucrânia buscava uma pausa parcial, mas o presidente Volodymyr Zelensky acabou aceitando o cessar-fogo completo. Apesar de suas preocupações sobre a possibilidade de a Rússia usar esse tempo para se rearmar, Zelensky considerou as conversas “construtivas” e deixou a responsabilidade pela decisão nas mãos de Moscou.

O Kremlin, por sua vez, não demonstrou pressa em aceitar a proposta. O presidente Vladimir Putin já havia se manifestado contra um cessar-fogo temporário, preferindo um acordo definitivo. Além disso, parlamentares russos exigem que qualquer plano respeite os termos de Moscou, incluindo a exclusão da Ucrânia da OTAN e a manutenção dos territórios ocupados. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a análise da proposta será feita com cautela.

Outro ponto crítico nas negociações envolve as sanções impostas à Rússia, que aumentaram de 2,7 mil antes da invasão para mais de 21,6 mil atualmente. Rubio mencionou que a retirada dessas sanções deve ser discutida, especialmente as europeias, que são fundamentais para qualquer acordo de paz. Além disso, a presença de tropas de paz internacionais para monitorar o cessar-fogo também está em pauta, com Trump apoiando o envio de militares europeus, enquanto Rubio destacou a necessidade de garantir que a Ucrânia possa se defender de futuras agressões.

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